O comércio eletrônico brasileiro faturou 14,8 bilhões de reais em 2010, o que representa aumento de cerca de 40% em relação ao resultado de 2009, de acordo com a 23ª edição da pesquisa WebShoppers, divulgada nesta terça-feira, dia 22, pela consultoria e-bit.
O resultado superou a expectativa de faturamento de 14,5 bilhões de reais para o setor, prevista anteriormente pela consultoria. A compra média em 2010 foi avaliada em 373 reais.
Considerando usuários que compraram online desde o início da medição, em 2001, o total de consumidores que já fizeram compras na internet brasileira atingiu 23 milhões de pessoas no ano ado, o que representou um acréscimo de 5,4 milhões em relação aos 17,4 milhões de pessoas registradas até o fim de 2009.
Para o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, o e-commerce a por um período de maturação.
“As vendas no setor se deve à grande aceitação que esse tipo de comércio vem tendo por parte dos brasileiros, cada vez mais confiantes em comprar online. Paralelamente a isso, percebemos que não estão apenas comprando mais, mas comprando produtos de maior valor agregado”, disse o executivo.
Em 2010, pela primeira vez os eletrodomésticos alcançaram o primeiro lugar no ranking das categorias de produtos mais vendidos, representando 14% do total.
A categoria de livros, s de revistas e jornais ficou em segundo lugar entre as mais vendidas, seguida por saúde, beleza e medicamentos; informática e eletrônicos.
A expectativa da e-bit para 2011 é que o setor alcance um faturamento ao redor de 20 bilhões de reais, o que representaria uma expansão ao redor de 30%. O setor deve atrair mais pessoas comprando pela internet.
Só no primeiro semestre do ano são esperados cerca de 4 milhões de novos entrantes no setor, chegando assim, a 27 milhões de e-consumidores que realizaram, ao menos, uma compra online.
Algumas categorias devem ganhar ainda mais destaque durante o ano, como é o caso de moda e órios. Hoje, a categoria ocupa a 6.ª colocação no ranking das categorias mais vendidas do canal, com aproximadamente 5% no share total.
As informação são da IDG Now.