GIS

DMAE aposta em inteligência geográfica 1n5v6a

O projeto da capital gaúcha considerou uma revisão da situação dos consumidores. 3f365e

20 de novembro de 2015 - 09:48
O DMAE adotou a solução de inteligência geográfica da Imagem. Avatar_023/Shutterstock.

O DMAE adotou a solução de inteligência geográfica da Imagem. Avatar_023/Shutterstock.

O Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), órgão responsável pela captação, tratamento e distribuição de água, coleta e tratamento do esgoto sanitário de Porto Alegre, adotou a solução de inteligência geográfica da Imagem, empresa focado no mercado de GIS.

Após a implementação, a empresa aumentou sua arrecadação mensal sobre o consumo de água em R$ 500 mil durante o ano de 2014.

O projeto da capital gaúcha considerou uma revisão completa da situação dos consumidores para melhorar o entendimento sobre a condição financeira dos moradores e o número de pagantes da tarifa social (valor mínimo pago por famílias de baixa renda sobre tarifa de água e esgoto).

Até então 72 mil ramais (quase um quarto da população) pagavam a tarifa social, embora o benefício seja destinado somente para usuários residentes em prédios de até 40m², habitações coletivas construídas através da Companhia de Habitação do município (Cohab) e do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), e instituições culturais, assistenciais ou de educação extraescolar.

O DMAE sabia ser necessário executar essa revisão. A dificuldade era que a empresa considerava que seria necessário entrar em todos os lotes e medir as edificações. 

Com o uso da inteligência geográfica, foram realizados cruzamentos entre as informações comerciais dos consumidores e dados da base cartográfica, imagens de satélite e aerofotogrametria, tornando-se possível realizar esta análise sem a necessidade de visitas aos imóveis. 

Assim, foi detectado que 25 mil clientes estavam corretamente registrados, enquanto que outros 47 mil estavam em situação não condizente com aquela exigida por lei para pagamento da tarifa social.

“Almejávamos um retorno financeiro mensal de R$ 100 mil, e alcançamos um número cinco vezes maior do que o esperado, R$ 500 mil mensais, durante um período de seis meses de implantação”, destaca Fernando Neuwald, engenheiro Civil no órgão

Outro fator aprimorado com a inteligência geográfica foi o entendimento sobre a localização e o tipo de rede de esgoto e água do município (água, pluvial ou cloacal). Para realizar esse processo, 42 mil clientes foram analisados. 

Destes, a tarifa de 50% foi alterada, pois constavam como ligação executada (CAC) isto é, provisória, enquanto os outros 50% foram encaminhados para vistorias técnicas ou avaliação de ligação do prédio ou na rede. Após vistoria, observou-se que 90% dos ramais já estavam ligados.

“A falta de integração das informações nos deixava distantes de nossos clientes. Com a tecnologia conseguimos saber quais os usuários estavam conectados à rede e qual o tipo de ligação havia sido realizada. Assim, mensuramos a situação de cada cliente de perto”, afirma.

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