
A Progress fechou um acordo com a DBA, que a a ser o primeiro parceiro da companhia a atuar como integrador de soluções.
O objetivo do acordo é que a empresa atue vendendo a linha de produtos de RPM, BPM, SOA e processamento de eventos complexos da Progress,
A DBA tem 700 colaboradores em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O último número de faturamento divulgado é de 2009, quando a companhia fechou o ano com R$ 104 milhões.
“No caso do Brasil, são bem poucas as integradoras como a DBA, que têm a capacidade de entender e mapear processos de negócios e identificar indicadores que são, de fato, relevantes para embasar decisões estratégicas on-the-fly”, avalia Edenize Maron, country manager da Progress Software Brasil.
A entrada da DBA como integradora marca uma mudança no modelo de negócios da Progress no país. Nos últimos doze anos, a empresa trabalhou com vendas diretas e parceiros de aplicações da linguagem de banco de dados
Hoje, a maior parceira de aplicações da Progress no Brasil é a Totvs em razão de boa parte dos clientes da Datasul rodar banco dados da marca.
Atualmente, 80% da receita da subsidiária local vem de negócios com linguagem de banco de dados e os 20% restantes, de Enterprise Services Business (ESB). Globalmente, essa proporção é de 65% e 35%.
Virada anunciada
Fortalecer as vendas de novas soluções via canal e diminuir a dependência da plataforma de desenvolvimento OpenEdge– cujo principal cliente no país é a Datasul, comprada pela Totvs em 2008 – tem sido uma constante da estratégia da companhia no Brasil.
A empresa anunciou a abertura de filiais regionais em 2007, incluindo Porto Alegre e Curitiba no Sul. Depois, as filiais foram fechadas e a ênfase ou a ser na capacitação de canais que já atuavam com a linha OpenEdge.
Recentemente, a companhia ou a buscar novos parceiros. A própria contratação de Edenize, uma executiva com 10 anos de atuação na SAP, onde sua última posição foi de country manager da subsidiária em Portugal, faz parte das mudanças.
Apesar das indas e vindas na estratégia, os resultados da Progress são positivos no Brasil.
Em 2009, durante uma visita ao país o CEO Ricky Redy revelou que o mercado brasileiro já representava 4% do faturamento mundial da Progress – a média no setor de TI fica entre 1 e 2% - e que o plano era aumentar a cifra para 10% em alguns anos