A Dafiti, empresa que ingressou no e-commerce de sapatos em janeiro deste ano, mostra as garras: a meta é chegar ao final do ano como líder brasileira no comércio online de moda.
Para isso, o investimento na consolidação da marca vai somar R$ 35 milhões em setembro, informa o Valor Online.
Investimento que já rende: em menos de um ano no ar, a Dafiti entrou para o grupo das maiores varejistas online do país, com 5,6 milhões de os só em julho.
Com isso, a estreante no e-commerce de calçados já se aproxima de grandes nomes do setor, como, por exemplo, a Netshoes, que hoje lidera a venda de vestuário e calçados esportivos via web.
Detalhe: a Netshoes tem mais de dez anos de mercado e, em junho, teve 8,3 milhões de os a seu site.
Já a Dafiti, que começou este ano com 60 colaboradores, hoje já conta com 230 funcionários.
Iniciada com ainda menos gente – os sócios Philipp Povel (brasileiro), Thibaud Lecuyer (francês), Malte Horeyseck e Malte Huffmann (alemães), que se reuniram em um projeto tocado na incubadora de empresas alemã Rocket Internet -, a companhia também diversificou a oferta.
Hoje, além de calçados, a web store vende órios e roupas, com sete mil diferentes modelos de produtos e meta de chegar a pelo menos 28 mil até janeiro do ano que vem.
Além disso, conforme declarou Horeyseck ao Valor, a empresa já se prepara para vender, a partir de setembro, 10 a 12 marcas de roupas íntimas.
Óculos e relógios também estão nos planos.
O número de fornecedores, com isso, também tende a aumentar: hoje, são 140, como Dumond, Puma e Calvin Klein, mas o foco é chegar a 200.
Para revender, a Dafiti não faz consignação: compra os produtos, que ficam num estoque de sete mil metros quadrados em Jundiaí.
A companhia também conta com estúdio próprio, com capacidade para 400 fotos diárias, onde produz as imagens de cada item divulgado no site.
Além disso, nova estrutura própria já está a caminho.
Conforme Lecuyer, hoje a única coisa terceirizada é a logística. Porém, sem revelar muitos detalhes, ele antecipa que uma novidade nessa área pode ser esperada para o Natal.
A íntegra da matéria pode ser lida por s do Valor Econômico no link abaixo.