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Ferramenta monitora cartões de crédito, débito, pré-pagos, private labels e contas bancárias. Foto: Pexels.
A Conductor, paulistana especializada no processamento de pagamentos e banking-as-a-service, adotou a plataforma Falcon, da FICO, para prever fraudes com cartões de crédito, débito, pré-pagos, private labels e contas bancárias.
Com a solução, a Conductor ou a oferecer o serviço aos seus clientes em um modelo de negócios que contempla o pagamento por transações analisadas. Segundo a empresa, assim o investimento inicial é baixo e a implantação acontece em poucas semanas.
A companhia praticamente já completou a implantação em todos os seus clientes emissores e ou a conquistar novos clientes que não processam com ela, mas querem ser protegidos pelos serviços.
Na prática, a ferramenta atua na criação de regras baseadas em análises comportamentais de clientes. Em conjunto com algoritmos da inteligência artificial, ela utiliza uma estratégia híbrida para monitorar e coibir comportamentos suspeitos.
Em pouco tempo de operação, a Falcon já reduziu 18% das contestações — transações aprovadas e depois contestadas como fraudulentas — o que corresponde a uma diminuição de 25% do volume financeiro que era desperdiçado com esses crimes.
Além disso, houve redução de 95% do tempo de análise de fraudes durante o processamento das operações em comparação com a ferramenta antifraude anteriormente utilizada.
"A implantação do FICO Falcon representou uma grande evolução em nossa estratégia de prevenção a fraudes com cartões e transações bancárias, especialmente num cenário de pandemia, quando identificamos um aumento nas transações eletrônicas e na atuação dos fraudadores”, destaca Armando Junior, head de prevenção a fraudes da Conductor.
Para a companhia, esses resultados iniciais tendem a ser ainda mais expressivos conforme a evolução do modelo analítico das operações.
"A FICO tem expertise global em prevenção a fraude e o FICO Falcon já é utilizado pelos principais players do ecossistema de pagamentos. Esse mercado está em franca expansão, com o crescimento de fintechs e bancos digitais”, salienta Guilherme Chaddad, diretor da área de meios de pagamentos da FICO América Latina.
Fundada em 1956 e baseada no Vale do Silício, a FICO detém mais de 180 patentes de tecnologias, presentes em mais de 100 países. O mercado brasileiro está entre os cinco principais da empresa e figura como o principal na América Latina.
Já a Condutor foi fundada em 1997 e tem uma plataforma API nativa e aberta em nuvem, sendo responsável por mais de 85 milhões de contas e processando mais de US$ 20 bilhões em volume de pagamentos em toda a América Latina.