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Uma comunidade virtual para discutir os desafios da mulher no ambiente corporativo. É o que propõe o Mulheres de Negócios, maior grupo de negócios feminino do portal LinkedIn, fundado pela gerente de Comunicação Gladis Costa.
O espaço, criado em março de 2009, busca apresentar o mundo das mulheres que trabalham e como se estabelecem as relações no ambiente de trabalho, além de relatar as dificuldades, valores e histórias inspiradoras de empreendedorismo.
Apenas no primeiro dia que foi ao ar, a comunidade registrou cerca de 20 adesões. Hoje são 670 usuários – 5% homens – e uma média de 60 novos integrantes por mês.
Não é para menos: levantamento da Catho Online, realizado em fevereiro deste ano, revelou que as mulheres já representam 21,88% dos cargos mais elevados - presidentes e CEOs -, sendo que há 13 anos a participação feminina era de apenas 10,39%.
No mesmo sentido, estudo realizado pela consultoria Great Place to Work em dezembro ado revelou que as mulheres representam 36% dos cargos de chefia nas 100 melhores empresas para trabalhar do Brasil.
Juntas, as cem companhias referidas empregavam 403.587 funcionários em 2009, sendo que 174.902, ou 43%, eram mulheres. Dentre elas, 19.586 estavam em postos de chefia.
“Durante muitos anos as mulheres trabalharam em funções subordinadas aos homens. Hoje, em muitos casos, elas são responsáveis pelo sustento do lar, o que significa um crescimento na escala hierárquica e na equiparação salarial”, analisa a gerente de comunicação.
O Mulheres de Negócios é composto em sua maioria, 70%, por moradoras da região sudeste. Os outros 30% estão distribuídos nas demais regiões do país.
Segundo amostragem realizada com 200 membros, 52% das integrantes trabalham em empresas de TI, 35% estão na área de recursos humanos, 21% no setor de marketing, 12% no segmento de consumo e 11% na área de finanças.
A ideia de criação do grupo veio de estudos de gestão de conhecimento, realizados pela fundadora. “Senti a necessidade de ter um grupo de mulheres onde fosse possível discutir assuntos do ambiente corporativo de modo ágil e interativo, e principalmente, de forma colaborativa, para que todas tivessem o à informação e construíssem assim uma inteligência coletiva”, explica ela.
A comunidade é composta por profissionais de diversos segmentos e níveis hierárquicos de empresas como BM&F Bovespa, Fundação Getúlio Vargas, HP, Johnson & Johnson, KPMG, Oracle, Renault, Sun Microsystems, Petrobras, Telefonica, Unilever, Wal-Mart e WebSoluções, além de membros que atuam fora do país.
Entre os tópicos mais debatidos estão questões como inteligência emocional, responsabilidade social, empregabilidade, finanças, formas de conciliar a vida pessoal com a profissional, gestão de carreira e equipes, ética na profissão e aplicações na bolsa de valores.
“Percebo nas participantes um desejo de mudança, de aprender coisas novas, tanto em relação ao ambiente corporativo em si como quanto a conciliar essa pressão com a qualidade de vida e bem-estar. Observo uma busca pelo equilíbrio entre as várias funções que a mulher precisa desempenhar ao longo do dia”, conclui Gladis.
Outro assunto bastante recorrente, segundo a gerente de comunicação, é a equiparação salarial. De acordo com uma pesquisa realizada pela Bain & Company, 84% das mulheres acredita que a paridade entre os sexos deveria ser uma obrigação estratégica para as empresas, enquanto que somente 48% dos homens defendem a ideia.
O estudo ainda revelou que, em 75% das empresas, a alta istração não implementou a paridade entre homens e mulheres como prioridade visível e declarada, enquanto que 80% não alocou recursos nem fez investimentos adequados para as iniciativas.
Além das discussões e debates no portal, a comunidade também promove encontros presenciais, onde é realizada uma sessão de networking, seguida de palestras sobre temas corporativos e rodada de negócios.
“Nos encontros destaco a importância não apenas de aprofundarmos o debate, mas do networking. É promissor em relação aos negócios, já tivemos, por exemplo, uma advogada que fechou contrato no evento com outra participante”, explica a fundadora.
Os eventos contam com cerca de 70 participantes. A última edição, realizada em fevereiro, apresentou o tema “Otimizando Redes Sociais”, e abordou questões como formas de colaboração e compartilhamento do conhecimento coletivo em redes virtuais e como transformar a ferramenta para ter lucro.
Também tem feito parte das discussões dos membros a estruturação formal da comunidade, com a distribuição de funções e responsabilidades. O grupo agora terá nove líderes que irão responder pelas áreas de Responsabilidade Social, Marketing, Moderações, Palestrantes, Custos, Ouvidoria, News, Jobs, Co-Criação e Imprensa.
Para fazer parte da comunidade é preciso cadastrar-se no LikedIn, ou se a profissional já for cadastrada, apenas associar-se ao grupo "Mulheres de Negócios".
O próximo encontro, que terá o patrocínio da PTC Parametric Technonoly Brasil, está programado para a quinta-feira, 11, às 19h, e acontece na sede da Acham, em São Paulo.
O espaço, criado em março de 2009, busca apresentar o mundo das mulheres que trabalham e como se estabelecem as relações no ambiente de trabalho, além de relatar as dificuldades, valores e histórias inspiradoras de empreendedorismo.
Apenas no primeiro dia que foi ao ar, a comunidade registrou cerca de 20 adesões. Hoje são 670 usuários – 5% homens – e uma média de 60 novos integrantes por mês.
Não é para menos: levantamento da Catho Online, realizado em fevereiro deste ano, revelou que as mulheres já representam 21,88% dos cargos mais elevados - presidentes e CEOs -, sendo que há 13 anos a participação feminina era de apenas 10,39%.
No mesmo sentido, estudo realizado pela consultoria Great Place to Work em dezembro ado revelou que as mulheres representam 36% dos cargos de chefia nas 100 melhores empresas para trabalhar do Brasil.
Juntas, as cem companhias referidas empregavam 403.587 funcionários em 2009, sendo que 174.902, ou 43%, eram mulheres. Dentre elas, 19.586 estavam em postos de chefia.
“Durante muitos anos as mulheres trabalharam em funções subordinadas aos homens. Hoje, em muitos casos, elas são responsáveis pelo sustento do lar, o que significa um crescimento na escala hierárquica e na equiparação salarial”, analisa a gerente de comunicação.
O Mulheres de Negócios é composto em sua maioria, 70%, por moradoras da região sudeste. Os outros 30% estão distribuídos nas demais regiões do país.
Segundo amostragem realizada com 200 membros, 52% das integrantes trabalham em empresas de TI, 35% estão na área de recursos humanos, 21% no setor de marketing, 12% no segmento de consumo e 11% na área de finanças.
A ideia de criação do grupo veio de estudos de gestão de conhecimento, realizados pela fundadora. “Senti a necessidade de ter um grupo de mulheres onde fosse possível discutir assuntos do ambiente corporativo de modo ágil e interativo, e principalmente, de forma colaborativa, para que todas tivessem o à informação e construíssem assim uma inteligência coletiva”, explica ela.
A comunidade é composta por profissionais de diversos segmentos e níveis hierárquicos de empresas como BM&F Bovespa, Fundação Getúlio Vargas, HP, Johnson & Johnson, KPMG, Oracle, Renault, Sun Microsystems, Petrobras, Telefonica, Unilever, Wal-Mart e WebSoluções, além de membros que atuam fora do país.
Entre os tópicos mais debatidos estão questões como inteligência emocional, responsabilidade social, empregabilidade, finanças, formas de conciliar a vida pessoal com a profissional, gestão de carreira e equipes, ética na profissão e aplicações na bolsa de valores.
“Percebo nas participantes um desejo de mudança, de aprender coisas novas, tanto em relação ao ambiente corporativo em si como quanto a conciliar essa pressão com a qualidade de vida e bem-estar. Observo uma busca pelo equilíbrio entre as várias funções que a mulher precisa desempenhar ao longo do dia”, conclui Gladis.
Outro assunto bastante recorrente, segundo a gerente de comunicação, é a equiparação salarial. De acordo com uma pesquisa realizada pela Bain & Company, 84% das mulheres acredita que a paridade entre os sexos deveria ser uma obrigação estratégica para as empresas, enquanto que somente 48% dos homens defendem a ideia.
O estudo ainda revelou que, em 75% das empresas, a alta istração não implementou a paridade entre homens e mulheres como prioridade visível e declarada, enquanto que 80% não alocou recursos nem fez investimentos adequados para as iniciativas.
Além das discussões e debates no portal, a comunidade também promove encontros presenciais, onde é realizada uma sessão de networking, seguida de palestras sobre temas corporativos e rodada de negócios.
“Nos encontros destaco a importância não apenas de aprofundarmos o debate, mas do networking. É promissor em relação aos negócios, já tivemos, por exemplo, uma advogada que fechou contrato no evento com outra participante”, explica a fundadora.
Os eventos contam com cerca de 70 participantes. A última edição, realizada em fevereiro, apresentou o tema “Otimizando Redes Sociais”, e abordou questões como formas de colaboração e compartilhamento do conhecimento coletivo em redes virtuais e como transformar a ferramenta para ter lucro.
Também tem feito parte das discussões dos membros a estruturação formal da comunidade, com a distribuição de funções e responsabilidades. O grupo agora terá nove líderes que irão responder pelas áreas de Responsabilidade Social, Marketing, Moderações, Palestrantes, Custos, Ouvidoria, News, Jobs, Co-Criação e Imprensa.
Para fazer parte da comunidade é preciso cadastrar-se no LikedIn, ou se a profissional já for cadastrada, apenas associar-se ao grupo "Mulheres de Negócios".
O próximo encontro, que terá o patrocínio da PTC Parametric Technonoly Brasil, está programado para a quinta-feira, 11, às 19h, e acontece na sede da Acham, em São Paulo.