
Bruno Lobo.
A Commvault está crescendo em ritmo acelerado na América Latina, tendo ampliado o faturamento em 50% no ano ado e com metas de seguir nesse ritmo em 2017, por meio de presenças diretas no México e Brasil.
No Brasil, a alta está sendo estimulada pela ampliação do canal de vendas, do qual participam 74 empresas hoje (o dobro de dois anos antes), com o objetivo de diversificar o tipo de soluções que a empresa vende no país.
“Estamos no meio de um reposicionamento da empresa, que no Brasil ainda é muito associada somente a backup de dados”, explica Bruno Lobo, que assumiu recentemente como novo country manager para o Brasil da multinacional.
O novo posicionamento da Commvault, que a empresa esteve promovendo durante a sua conferência anual nos Estados Unidos nessa semana, é ser mais do que um provedor de backup, fornecendo uma plataforma para gestão de dados.
Com a proliferação diferentes softwares consumidos como serviço, e a transferência de processos para nuvens, o aspecto de proteção e gestão de dados ganha outra dimensão, abrindo possibilidades para a Commvault.
“Nós já temos casos de migração de grandes volumes de dados de on premise para nuvens no Brasil e também de nuvem de volta para on premise”, afirma Lobo, destacando que a base de clientes da empresa no país a de 500 nomes.
Lobo é um executivo experiente no nicho de mercado de proteção de dados: foi responsável por trazer a operação da Veritas para o Brasil e também gerente de vendas empresariais da divisão de Data Protection da EMC.
Além de Lobo, a empresa contratou recentemente Simone Aguiar para o cargo de gerente de distribuição e parceiros.
A executiva tinha o mesmo cargo na VMware e também acumula agens por distribuidoras de tecnologia como Avnet e Officer.
Em nível global, a empresa também ganhou a um ano e meio um VP para América Latina, Mike Haugen (ainda que o executivo também tenha sob suas responsabilidades o Oeste dos Estados Unidos e uma linha específica de soluções).
“Nossos focos principais no momento são a área de energia, serviços financeiros e provedores de telecomunicações, incluindo provedores de serviços de data center”, revela Haugen.
Haugen está descrevendo um tipo de cliente sofisticado, que está apostando agora em ambientes híbridos de tecnologia, num processo pode levar a multiplicação de dados através de plataformas, um impeditivo para projetos de tecnologias em alta como machine learning.
* Maurício Renner cobriu o Commvault Go! em Washington a convite da Commvault.