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Juliana Su. Foto: divulgação
Depois de anunciar, no fim de 2012, um plano para localizar aplicações, partindo da estrutura que montou em São Paulo, e de reforçar o time regional em março deste ano, com a contratação do ex-HP Antonio Junior como vice-presidente de Vendas e Marketing na América Latina e Caribe, a irlandesa Openet volta à carga na estratégia de crescimento local com a vinda ao país da COO, Juliana Su.
No foco da visita está o mercado nacional de 4G e LTE, de olho não só nas operadoras, mas também no usuário final.
“O Brasil tem um mercado muito aberto a estas tecnologias. A introdução do LTE, por exemplo, cria novas possibildiades de ofertas de produtos e aplicações ao consumidor, e é preciso que as estruturas estejam preparadas para isso”, comenta ela.
A Openet oferece serviços e soluções para gerenciamento de transações em tempo real. No Brasil, onde atende a clientes como a TIM, indicativos como o da consultoria Pyramid, segundo o qual o LTE terá mais de 18 milhões usuários até o final de 2015, fomentam o interesse.
O sistema LTE possibilita a oferta da tecnologia 4G, e neste nicho as metas do governo federal, que com os leilões de faixas de frequência para a tecnologia, projeta ter redes de quarta geração ao menos nas cidades-sede da Copa do Mundo até 2014, também instigam o reforço da companhia irlandesa no país.
Com isso, a demanda por sistemas de atendimento real time, VoIP, tudo cresce.
”Enquanto as operadoras expandem seus catálogos de serviço para melhor atender os consumidores e competir, elas também sabem que possuir um sistema de cobrança moderno, flexível e em tempo real, é essencial para o sucesso dos negócios", acrescenta Chris Hoover, vice-presidente de Marketing da Openet.
A afirmação se baseia também em um estudo que a Openet realizou há pouco tempo com 80 operadoras de todo o mundo sobre cobrança e faturamento.
A pesquisa apontou a necessidade de substituir a cobrança pré-paga e o faturamento tradicional IN (Intelligent Network), ambos sistemas desenvolvidos para serviços de voz conectada por circuito (circuit switched voice services).
Das empresas ouvidas, 70% disseram que as estruturas IN serão substituídas dentro dos próximos quatro anos por sistemas de cobrança online em tempo real (OCS – Online Charging System).
O mesmo acontecerá com os sistemas de faturamento, com 87% dos respondentes indicando que a maioria das operadoras substituirá as soluções existentes de faturamento por um sistema de cobrança em tempo real.
A pesquisa também apontou que a cobrança em tempo real deve acelerar a chegada ao mercado de novos serviços; com 79% dizendo que um catálogo de ofertas centralizado é fundamental para alavancar novos serviços.
Outra tendência indicada pelo estudo é a interação no dispositivo móvel com os s gerenciados pelos sistemas de cobrança: 74% das operadoras respondem que a principal estratégica para aumentar o ARPU (receita média por usuário) e a fidelidade a pelo fornecimento de compras e ativação no próprio aparelho.
Sediada em Dublin, a Openet somou vendas de US$119 milhões em 2011, ultimo exercício divulgado, e atende a mais de 80 das maiores operadoras de telefonia do mundo, segundo dados próprios.
Ao todo, a empresa tem clientes em 28 países.