
A Celulose Riograndense adotou a tecnologia da Cisco para ar a ampliação da produção. Foto: Divulgação.
A CMPC Celulose Riograndense, companhia gaúcha especializada no mercado de celulose de fibra curta de eucalipto, adotou a tecnologia da Cisco para ar a ampliação de sua produção.
A companhia implementou novas redes cabeadas, wi-fi e sistemas de gerenciamento da Cisco para a conexão de dados, voz, vídeo e automação de máquinas de sua nova fábrica.
O projeto foi desenvolvido pela Nexa, integradora parceira da Cisco e da CMPC Celulose Riograndense
Com mais de 40 anos de atividade, a Celulose Riograndense é parte do grupo chileno CMPC, um dos maiores do mundo na produção e comercialização de produtos de madeira, celulose e papel.
O grupo, que tem mais de 10 mil clientes em 56 países, investiu R$ 5 bilhões para ampliar sua linha de produção no Brasil, com a inauguração da Guaíba II, na cidade de Guaíba, em maio de 2015.
A ampliação triplicou a produção de fibra de celulose, de 450 mil toneladas por ano para 1,31 milhão ao ano. Com isso, foi necessária uma infraestrutura de TI mais robusta e integrada, com capacidade para ar o tráfego de dados demandado pelos sistemas de telefonia IP, CFTV (câmeras de segurança) e equipamentos das duas linhas de produção.
“Precisávamos de um novo data center, pois o que havia na primeira fábrica não aria toda a produção”, relata Rafael Gonçalves, especialista em Infraestrutura de TI da CMPC Celulose Riograndense.
O projeto levou 14 meses para ser concluído e sua implantação, realizada pela Nexa, teve como desafio a migração do antigo data center para o novo, sem esquecer da conexão com a primeira linha de produção. Para isso, a integradora optou por uma transição gradual, com janelas de indisponibilidade curtas, evitando o impacto na fábrica.
“A rede não chegou a ficar parada nem por uma hora”, afirma o gerente de projeto da Nexa, Heslei Ferreira Rezende.
No projeto de wi-fi foram utilizadas duas controladoras 5508 Series e diversos Access Points Cisco para ambientes externos.
Para a empresa, a conectividade nos pátios de madeira, por exemplo, era essencial pelo uso de comunicação machine-to-machine (M2M). As gruas encarregadas de separar as toras utilizadas na produção de celulose, por exemplo, enviam dados sobre seu estado para o tablet dos operadores via wi-fi.
As câmeras que filmam o processo e compartilham as imagens também são conectadas à internet, além da estrada privada que dá o dos caminhões de carga à nova linha da Guaíba II.
“As cargas também am por um coletor, que registra e envia a quantidade de celulose que o veículo transporta”, explica Gonçalves, da MC Celulose Riograndense.
Segundo o gestor, diante de uma rede com tal volume de antenas wireless, foi necessária a adoção da solução de gerenciamento Cisco Prime Infrastructure, que provê a segmentação da rede e realiza backups automáticos das configurações.
A Nexa também atende a clientes como JBS, Garoto, Arcelor Mittal e Lojas Marisa.