
Marco Vinícius Freire mostra o Núcleo de Integração Olímpica. Foto: divulgação.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) adotará soluções de rede e colaboração da Cisco para otimizar a comunicação com confederações brasileiras, centros de treinamento e delegações espalhadas pelo país e mundo.
Com o patrocínio da multinacional norte-americana, o comitê montou em sua sede no Rio de Janeiro o Núcleo de Integração Olímpica, usando tecnologias Cisco para mudar a forma de interação entre os executivos, comissões técnicas e atletas.
A fabricante forneceu ao COB estações de vídeo colaboração, câmeras de vídeo monitoramento de alta definição e licenças de software de conferência, além da substituição da plataforma de telefonia da entidade por uma completamente compatível com chamadas via video.
Além da sala de colaboração imersiva, o projeto inclui 54 estações de vídeo colaboração dos modelos MX800, MX200 e DX80, 30 câmeras HD de vídeo monitoramento, 200 vídeo fones, 25 switches de rede e cinco servidores e licenças Webex e Jabber.
A Cisco e o COB fizeram uma demonstração do uso das novas tecnologias na última sexta-feira, no Rio de Janeiro. Em uma videoconferência, a rede e os equipamentos interligaram salas na sede do COB, na Barra da Tijuca, e outros centros de treinamento espalhados pelo Rio de Janeiro, com chamada de vídeo, compartilhamento de documentos e outras ações integradas.
No total, cerca de 29 confederações serão interligadas pelos equipamentos, mais 5 centros de treinamento no Rio de Janeiro que servirão os cerca de 400 integrantes da equipe olímpica nos jogos de 2016.
Segundo Marco Vinícius Freire, diretor executivo de esportes do COB, a nova aparelhagem será importante para criar um projeto de tecnologia para a conexão das pessoas envolvidas na direção do esporte Olímpico no Brasil, incentivando a melhoria do esporte nacional.
Além dos ganhos em comunicação, Freire aponta que no futuro o comitê também terá ganhos em economia de recursos com viagens e diárias, podendo redirecionar este dinheiro para o esporte.
"Temos uma média anual de R$ 40 milhões em gastos com viagens e diárias, e boa parte delas são para compromissos que poderiam ser feitos por telepresença, como reuniões e avaliações de atletas. Com os novos equipamentos, pretendemos enxugar essa conta", afirma Freire.
Para o Carlos Arthur Nuzman, além dos ganhos que virão até as Olimpíadas, o legado que a tecnologia da Cisco deixará para o esporte brasileiro será considerável, avançando a entidade em termos de organização e preparação dos atletas.
"Estamos vivendo uma verdadeira revolução na gestão esportiva no país e o apoio de iniciativas como esta contribui para atingirmos um patamar nunca antes alcançado em termos de organização das entidades esportivas", finaliza Nuzman.
*Leandro Souza viajou ao Rio de Janeiro a convite da Cisco.