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John Chambers. Foto: divulgação.
O rumor já rondava o mercado desde a última semana, mas nesta quinta-feira, 14, se confirmou. Após divulgar seus resultados para o segundo trimestre de 2014, a fabricante de equipamentos de rede Cisco revelou que demitirá 6 mil de seus funcionários.
O número representa um crescimento de 50% em relação ao número de demissões que a empresa fez na mesma época no ano ado, em que surpreendeu a todos ao mandar 4 mil profissionais para a rua, mesmo divulgando resultados animadores para o ano.
Os desligamentos devem ocorrer em outubro e fazem parte de um plano de reorganização estrutural da companhia, previsto pelo CEO John Chambers.
Segundo informações do Wall Street Journal, Chambers afirmou que os cortes não resultarão necessariamente em uma redução de operação e sim para criar espaço para novos profissionais e habilidades.
De acordo com o presidente, eliminando cargos pouco utilizados podem dar lugar a investir em departamentos com maior potencial, como data center, software, segurança e nuvem.
"Terminaremos este ano com praticamente o mesmo número de pessoas com que começamos. Alguns grupos não serão afetados. Outros serão", revelou o CEO.
Os novos resultados mostraramm um retrocesso nas finanças da companhia, e por isso mandará embora cerca de 8% de seu atual quadro de empregados.
No segundo trimestre, a companhia não conseguiu recuperar o esperado crescimento pelos acionistas. O lucro líquido da fabricante foi de US$ 2,25 bilhões, queda de 1% em relação ao período em 2013.
A receita da companhia totalizou US$ 12,35 bilhões no período, quantia estável em relação ao que foi arrecadado há doze meses, com uma queda de apenas 0,5%.