
Paulo Roberto Bonucci.
A Cipher, empresa paulista especializada em segurança da informação, acaba de contratar dois novos profissionais certificados PCI QSA, totalizando quatro na equipe.
De acordo com a Cipher, as contratações tornam ela a empresa brasileira com a maior quantidade de PCI-QSA’s.
Um profissional é PCI-QSA é certificado pelo PCI Security Standard Council para dar consultoria e avaliar empresas que queiram certificar seus produtos no padrão internacional de segurança de pagamentos por cartões. A certificação deve ser renovada anualmente.
O público típico do certificado PCI são organizações que armazenam, processam ou transmitem informações dos usuários de meios de pagamento eletrônico, como adquirentes, gateways de pagamento, prestadores de serviço e estabelecimentos comerciais.
Foram contratados Oldair Barbosa, ex-head de segurança da informação da Netshoes e Janaina Devus Creazzo, ex-líder de projetos na área de segurança da Módulo e da M.
Já estavam na equipe o gerente de GRC e PCI QSA Paulo Rogério de Aguiar Poi, contratado em 2012, e Eduardo Justo de Oliveira, que entrou em 2015. Eles trabalham com uma equipe de catorze profissionais dedicados à certificação PCI-DSS.
"São 80 companhias em nossa carteira de empresas com validação e conformidade PCI DSS atestada pela CIPHER e mais de 350 certificados emitidos somente no Brasil", destaca Paulo Roberto Bonucci, vice-presidente para América Latina da Cipher.
Para ter sua conformidade validada, é necessário o cumprimento de mais de 400 requisitos em 12 áreas diferentes, além de anexos específicos.
O mercado potencial é grande. De acordo com uma pesquisa realizada pela Global Consumer Card Fraud, 49% dos brasileiros afirmaram ter sofrido algum tipo de fraude no cartão nos últimos cinco anos, deixando o Brasil em segundo lugar no ranking dos países que mais sofreram esse tipo de fraude.
Fundada em 2000, com escritórios no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, a Cipher é uma das principais empresas brasileiras de segurança da informação, com forte atuação em serviços gerenciados.
No ano ado, a empresa adquiriu a Brconnection, uma companhia conterrânea com produtos focados em segurança de redes, em uma transação embalada com recursos do DLM, um fundo de investimentos que tem entre seus sócios Jorge Steffens e Paulo Caputo, ex-Datasul.
A Cipher já havia recebido US$ 15 milhões do BNDES em troca de uma participação de 15% na companhia em 2011.