
China Telecom é uma potência na China. Foto: Depositphotos.
A China Telecom do Brasil, subsidiária brasileira da gigante de telecomunicações da China, começou a vender computação em nuvem no Brasil.
Em nota, a empresa fala de “e e expertise locais” para o eSurfing Cloud a partir de São Paulo.
O eSurfing Cloud não é uma oferta de nuvem completa da China Telecom, mas uma intermediação para o uso de outras nuvens, tanto públicas como privadas, além de CDNs.
“Nossos serviços eSurfing Cloud oferecem soluções flexíveis e escaláveis que podem atender às necessidades únicas em evolução das empresas na região”, afirma Luis Fiallo, diretor da China Telecom do Brasil.
De acordo com o seu perfil no Linkedin, Fiallo é também vice-presidente da China Telecom Americas e fica baseado em Washington, nos Estados Unidos.
Um novo nome deve aparecer nas próximas notícias. A China Telecom publicou uma vaga para general manager em São Paulo no Linkedin há uma semana.
Pesquisando um pouco mais a fundo na rede social corporativa, é possível ver que a China Telecom Brasil tem 12 funcionários, alguns já há oito anos na operação.
O profissional com mais anos de casa encontrado pela reportagem foi Alexandre Lascala, gerente de engenharia de vendas, na empresa desde 2014, com agens pela Samsung e BT.
A China Telecom abriu um escritório no Brasil em 2012, falando principalmente em fornecer internet e outros serviços de dados no país para atender a demanda da Copa do Mundo e da Olimpíada (vocês lembram dessa época?), além de empresas chinesas no país.
A empresa tem hoje uma rede conectando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul à rede global da China Telecom.
Rumores sobre a entrada da China Telecom no mercado de telefonia costumam circular quando de uma licitação de frequências de celular, mas nunca chegaram a se confirmar. A empresa tem uma presença discreta no Brasil, como o chefe gringo e a equipe relativamente pequena indicam.
No entanto, as relações entre Brasil e China am por uma fase de aquecimento, simbolizada pela visita do presidente Lula no país, acompanhado de grande delegação.
Coincidência ou não, as movimentações dos chineses na área de tecnologia vem se intensificando desde então.
No começo do mês a Extreme Digital Solutions fechou um acordo para se tornar uma revenda no Brasil das soluções de computação em nuvem da gigante chinesa Tencent.
Conhecida no mercado como EDS, a empresa sediada em Recife é a primeira parceira da Tencent no Brasil e deve abrir portas para contratos no governo, onde tem forte presença.