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Chapecó quer parque tecnológico. Foto: flickr.com/photos/mayaaurora
A Associação Polo Tecnológico do Oeste Catarinense (Deatec) quer firmar Chapecó como um potência no desevolvimento de TI em Santa Catarina, e já planeja o próximo o para fazer isso. Um deles é criar um parque tecnológico local.
Criada em 2005 como uma associação de empresas para fomentar o setor, a Deatec ou os últimos dois anos mobilizando as empresas locais e o poder público para firmar o projeto de um local próprio que abrigará as empresas locais de tecnologia.
No momento, a entidade espera o edital do município para oficializar o local onde será instalado o parque, uma área de 250 mil m². 30 empresas - tais como Infogen, Vision system e Uninfo, entre outras - já se comprometeram a integrar o parque, com o plano de abrir suas novas instalações até o final de 2014.
Segundo Gian Centenário, Gerente Executivo do Deatec, a iniciativa privada abraçou o projeto do parque com investimentos próprios, e acredita no potencial que a iniciativa pode ter na região.
"Esperamos gerar de 500 a 750 novos empregos com o parque. Agora esperamos a definição do poder público para levar o projeto adiante", explicou.
No final de setembro, Chapecó aprovou o Programa Municipal de Incentivo à Ciência, Tecnologia e Inovação, medida que concederá incentivos fiscais, estímulos materiais e transferência de áreas institucionais - no caso, a área onde ficará o parque - do poder público para as empresas do setor de TI.
Chapecó, no oeste catarinense e a cerca de 550 km de Florianópolis, tem sua matriz econômica focada no setor agropecuário, com empresas como BR Foods e Cooperativa Aurora sediadas na região.
Em Chapecó, existem três universidades com cursos em tecnologia, com uma média de 120 novos profissionais formados todos semestre. Mesmo assim, a evasão é grande.
Para Centenário, este apoio pode ser o empurrão que falta para colocar Chapecó no radar tecnológico catarinense, que ainda se concentra em Florianópolis e Blumenau. Ainda assim, o segmento de TI da região teve um crescimento de 25% a 30% em 2013, com produtos como ERP e softwares na área de energia e gestão agrícola.
"Com o parque, pensamos em estabelecer uma nova via econômica para a região, que a por um momento de defasagem em sua matriz econômica. Queremos sair da dependência da agroindústria, alinhando iniciativas de formação de profissionais e também criando as oportunidades de mercado aqui mesmo", destacou o gerente.