
Demi Getschko, do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), criticou o modelo de medição da internet adotado no início do ano pela Anatel.
Segundo o site Convergência Digital, o ponto central da crítica diz respeito à regra que determina que “a medição deve ocorrer do terminal do ao PTT”.
O nó do conceito, aponta o Convergência, é que ele reduz a uma rede única o que, de fato, é a interação de várias delas. “Isso não é Internet. É como medir a qualidade de um PABX apenas pelas chamadas entre dois ramais, sem levar em conta a capacidade de fazer ligações externas”, disse Getschko ao site.
Apesar de alertada sobre essa aparente fragilidade do modelo, a Anatel preferiu manter o texto, diz o Convergência.
O CGI.br não é o único a reclamar.
A questão é descrita como “grave erro” logo no primeiro pedido de esclarecimento das candidatas a Entidade Aferidora da Qualidade, durante o processo de seleção.
“Esta decisão é extremamente equivocada pois retira a isenção e neutralidade dos processos que executam as medições, e colocará em risco todo o esforço que visa dar transparência e credibilidade ao consumidor dos serviços de banda larga no país”, diz o documento.
Conforme o Convergência, a comissão de seleção da aferidora discorda, e reitera que “a redação do texto com a definição de PTT está alinhada com o disposto nos regulamentos, considerando a garantia da neutralidade e imparcialidade na medição”.
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