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A distância entre CIOs e CEOs já não é mais assunto novo. Nem ultraado: a dificuldade de interação entre o posto máximo da TI e o alto cargo de gestão das empresas é uma constante, que não faltou às discussões do CIO Executive Day, realizado em Porto Alegre nesta quinta-feira, 07.
Para o CEO do Sebrae-PR, Allan Campos Costa, para que esta realidade mude ainda há um caminho longo a ser percorrido.
“O CIO é o profissional que melhor conhece a organização, pois é ele que cria, implanta e cuida dos sistemas que fazem a empresa funcionar. Entretanto, fazer com que isso seja visto, especialmente pelos altos cargos da gestão, não é fácil – mas é possível”, destacou o executivo, que foi o keynote speaker do evento.
Costa, que já foi CIO da instituição paranaense, conhece os dois lados da moeda, e é categórico em afirmar que os gestores de TI, ou as equipes inteiras deste setor, não sabem demonstrar a importância de seu trabalho. “Trata-se de um problema de comunicação. Deter informação é deter poder, e o CIO possui sobre o CEO o poder do vocabulário técnico. Isso cria uma relação de distância, pois impede que o projeto exposto seja compreendido”, ressaltou.
Segundo o profissional, o CEO não quer saber de bits e bytes, mas sim de que forma tal solução trará benefícios ao seu negócio. Ou seja, se quiser que ele o ouça e aprove suas idéias, fale a língua dele. "O importante é a negociação! Informe como o projeto trará resultados ao negócio, como tornará processos mais rápidos ou produtivos, como ajudará a atender melhor ao cliente e, conseqüentemente, como acabará revertendo lucros", comenta o coordenador de Auditoria e Segurança da Procergs, Ronaldo A. Rigon, presente à palestra.
Além da forma de comunicar, a freqüência com que esta comunicação ocorre também influi na relação entre CIO e CEO. “O CIO a o dia todo pensando em como melhorar, manter, inovar processos. Entretanto, não comunica isso aos gestores, que acabam prestando atenção à TI só quando ela para de funcionar. Pois bem, até isso demonstra a relevância estratégica do setor: sem ele, o negócio pára. Faça isso ser notado!”, aconselhou o executivo.
Outro erro comum dos CIOs, segundo o keynote speaker, é reportarem-se aos CFOs. “O que faz um CFO? Controla custos. Ele é pago para reduzir gastos, garantir otimização de recursos. Então, tenha certeza: todo projeto será visto por ele como um gasto a mais”, afirmou Costa.
Mais uma falha: a classificação da TI como divisão de negócio da empresa. “A TI não pode ser uma divisão, já que a por absolutamente toda a estrutura da companhia”, ressaltou o palestrante, destacando que o melhor é entender e posicionar o departamento de tecnologia como um setor integrado à organização como um todo.
Até a paixão exacerbada pela tecnologia, quem diria, também é um tiro no pé. Segundo Costa, fora o CIO e sua equipe, ninguém mais na empresa tem esse apego, que não deve jamais ser utilizado como argumento na apresentação de uma idéia.
Porém, o maior de todos os entraves é a falta de habilidade no tratamento com os recursos humanos da companhia. “Não entender de gente é um grande, grande erro. Ninguém nasce habilitado para isso, mas, para o CIO, é fundamental buscar capacitação, pois precisará ouvir, entender e detectar necessidades antes de propor soluções, além de saber persuadir depois da proposição”, salientou o CEO do Sebrae-PR.
Se a essa altura você, CIO, já concluiu que tudo o que faz mais o afasta do que aproxima da alta direção da empresa, acalme-se: muitas virtudes da TI podem e devem ser aplicadas à realidade das corporações, contribuindo para seu crescimento. Por exemplo, a flexibilidade, típica de quem lida diariamente com tecnologias em incessante evolução; e a capacidade de atuar em ambientes complexos.
Para o CEO do Sebrae-PR, Allan Campos Costa, para que esta realidade mude ainda há um caminho longo a ser percorrido.
“O CIO é o profissional que melhor conhece a organização, pois é ele que cria, implanta e cuida dos sistemas que fazem a empresa funcionar. Entretanto, fazer com que isso seja visto, especialmente pelos altos cargos da gestão, não é fácil – mas é possível”, destacou o executivo, que foi o keynote speaker do evento.
Costa, que já foi CIO da instituição paranaense, conhece os dois lados da moeda, e é categórico em afirmar que os gestores de TI, ou as equipes inteiras deste setor, não sabem demonstrar a importância de seu trabalho. “Trata-se de um problema de comunicação. Deter informação é deter poder, e o CIO possui sobre o CEO o poder do vocabulário técnico. Isso cria uma relação de distância, pois impede que o projeto exposto seja compreendido”, ressaltou.
Segundo o profissional, o CEO não quer saber de bits e bytes, mas sim de que forma tal solução trará benefícios ao seu negócio. Ou seja, se quiser que ele o ouça e aprove suas idéias, fale a língua dele. "O importante é a negociação! Informe como o projeto trará resultados ao negócio, como tornará processos mais rápidos ou produtivos, como ajudará a atender melhor ao cliente e, conseqüentemente, como acabará revertendo lucros", comenta o coordenador de Auditoria e Segurança da Procergs, Ronaldo A. Rigon, presente à palestra.
Além da forma de comunicar, a freqüência com que esta comunicação ocorre também influi na relação entre CIO e CEO. “O CIO a o dia todo pensando em como melhorar, manter, inovar processos. Entretanto, não comunica isso aos gestores, que acabam prestando atenção à TI só quando ela para de funcionar. Pois bem, até isso demonstra a relevância estratégica do setor: sem ele, o negócio pára. Faça isso ser notado!”, aconselhou o executivo.
Outro erro comum dos CIOs, segundo o keynote speaker, é reportarem-se aos CFOs. “O que faz um CFO? Controla custos. Ele é pago para reduzir gastos, garantir otimização de recursos. Então, tenha certeza: todo projeto será visto por ele como um gasto a mais”, afirmou Costa.
Mais uma falha: a classificação da TI como divisão de negócio da empresa. “A TI não pode ser uma divisão, já que a por absolutamente toda a estrutura da companhia”, ressaltou o palestrante, destacando que o melhor é entender e posicionar o departamento de tecnologia como um setor integrado à organização como um todo.
Até a paixão exacerbada pela tecnologia, quem diria, também é um tiro no pé. Segundo Costa, fora o CIO e sua equipe, ninguém mais na empresa tem esse apego, que não deve jamais ser utilizado como argumento na apresentação de uma idéia.
Porém, o maior de todos os entraves é a falta de habilidade no tratamento com os recursos humanos da companhia. “Não entender de gente é um grande, grande erro. Ninguém nasce habilitado para isso, mas, para o CIO, é fundamental buscar capacitação, pois precisará ouvir, entender e detectar necessidades antes de propor soluções, além de saber persuadir depois da proposição”, salientou o CEO do Sebrae-PR.
Se a essa altura você, CIO, já concluiu que tudo o que faz mais o afasta do que aproxima da alta direção da empresa, acalme-se: muitas virtudes da TI podem e devem ser aplicadas à realidade das corporações, contribuindo para seu crescimento. Por exemplo, a flexibilidade, típica de quem lida diariamente com tecnologias em incessante evolução; e a capacidade de atuar em ambientes complexos.