
Os sócios da Cedro Capital, Bruno Brito e Alessandro Machado. Foto: Divulgação
A Cedro, um dos maiores fundos de investimento do Centro Oeste, mudou o foco e agora vai apostar em startups com tecnologia para a área de governo, as chamadas “govtechs”.
Elas serão o alvo do FIP GovTech, um novo fundo com capital de R$ 200 milhões e conjunto com a gestora KPTL.
“O foco é serviços públicos em saúde, educação, cidadania, cidades inteligentes, segurança, meio ambiente, gestão pública, habitação e urbanismo, infraestrutura, entre outros”, afirma Alessandro Machado, um dos sócios da Cedro.
Além das govtechs, a Cedro tem nos planos ainda um outro fundo, focado em startups atuando nas chamadas “disrupções regulatórias”, ou mercados gerados por mudanças em novas legislações, novas regras e marcos regulatórios em temas como finanças, seguros e saúde.
Sediada em Brasília, a Cedro está numa posição chave para acompanhar oportunidades desse tipo. Machado, por exemplo, já está no conselho da Portal de Compras Públicas e da DataPolicy, duas govtechs baseadas na capital federal.
A Cedro atua no Centro Oeste, Tocantins e Minas Gerais, e já investiu R$ 62 milhões em 20 startups no seu primeiro fundo aberto em 2016, com um foco mais generalista.
As cinco empresas que foram vendidas já retornaram quase todo o capital investido pelos cotistas, de acordo com Machado.
Machado cita, entre elas, a Gira, adquirida pelo Santander; a Escola em Movimento, comprada pela Arco Educação; a Getrak adquirida pela Unidas; a iMedicina, incorporada à Conexa Saúde; e a Kanttum, que faz parte agora do grupo Eleva Educação.