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Foto: Pexels.
A Câmara de Comercialização e Energia Elétrica (CCEE), responsável por viabilizar a comercialização de energia no Brasil, adotou as soluções da Palo Alto Networks, multinacional americana de segurança cibernética, com a integradora paulistana F9C.
Embora não trate de negociações financeiras, a câmara gere informações sigilosas para empresas do setor de energia, pois é responsável pela operação da parte comercial, de registros e aferição de contratos locais.
Assim, a organização sentiu a necessidade de implementar soluções mais abrangentes de segurança de rede e realizou uma prova de conceito no início de 2021.
Trabalhando na arquitetura proposta, a CCEE testou todas as funcionalidades e requisitos de segurança dos firewalls da Palo Alto Networks que atendiam suas necessidades de proteção multicamadas.
Dois firewalls de última geração da Palo Alto Networks (PA-3250), incluindo s de segurança GlobalProtect e WildFire, foram implementados para o projeto.
Hoje, toda a comunicação da CCEE a pelas camadas de segurança da Palo Alto Networks. A organização tem um ambiente todo on-premise, além de usar aplicações próprias para monitorar dispositivos de internet das coisas na borda.
Para Edson Lugli, gerente executivo de e e infraestrutura da CCEE, um dos pontos altos do projeto foi a migração do ambiente de rede anterior para Palo Alto Networks, que aconteceu em um curto espaço de tempo e sem apresentar nenhum impacto às empresas do setor elétrico.
Como a câmara precisa reportar informações de mercado de hora em hora para agentes e clientes, o tempo de inatividade não seria aceitável, então isso intensificou a necessidade de uma migração rápida e precisa.
“Graças ao conhecimento da integradora F9C sobre o produto e ao conhecimento do ambiente da CCEE, foi possível entender como ele se comportaria no momento da migração a fim de antecipar riscos e possíveis falhas”, conta o gerente.
A substituição foi feita em três semanas e, considerando a importância do componente segurança da infraestrutura e o tipo de operação realizada pela CCEE, a quantidade de incidentes foi zero.
A nova plataforma reduziu o tempo para alteração de regras de o, um tipo de atividade que, segundo a organização, precisa ser constante e dinâmica.
“Qualquer falha pode impactar em prazos regulatórios. Não pode haver vulnerabilidade e a parceria com a Palo Alto nos trouxe mais tranquilidade, reduzindo drasticamente a indisponibilidade do sistema”, explica Lugli.
Segundo o executivo, um dos principais benefícios dos firewalls da Palo Alto Networks é a facilidade na operação, que permite à câmara atuar de forma rápida e precisa, principalmente junto aos seus agentes.
“Ficamos muito contentes em saber que nossas soluções trouxeram tranquilidade ao time de TI da CCEE, mantendo os sistemas críticos em segurança e habilitando a aceleração dos negócios”, afirma Marcos Oliveira, country manager da Palo Alto Networks Brasil.
Para o futuro, a CCEE tem estudos em andamento de expansão para um modelo híbrido, considerando as plataformas cloud enquanto continua a contar com as soluções da Palo Alto.
Com origem em 1999, a câmara coleta dados de mais de 45 mil pontos de medição e, além de 580 usuários internos, conta com mais de 11 mil empresas do setor elétrico usando os seus sistemas diariamente.
Fundada em 2005, a Palo Alto Networks é uma empresa multinacional americana de segurança cibernética com sede em Santa Clara, Califórnia. No ano fiscal de 2021, encerrado em julho, a companhia faturou US$ 4,3 bilhões, alta de 25%.
Já a F9C é uma integradora de TI que atua desde 1997 e conta com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Além da Palo Alto, a empresa atua com marcas como Trend Micro, Force Point, Dell EMC, Veeam, Red Hat, HPE e IBM.