GIS

Caxias: planejamento urbano high-tech 4xe3n

Cidade está investindo em sistema que inclui mapeamento e base de dados de tudo o que aparece na topografia do município. Objetivo é agilizar processos que envolvam a prefeitura, como licenças ambientais. 1g6k1u

25 de junho de 2012 - 15:29
Foto: Divulgação

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Com um investimento total previsto em R$ 5 milhões, a cidade de Caxias do Sul está implementando um sistema de informações geográficas, visando à informatização do planejamento urbano.

Na prática, tudo o que está na topografia do município – das medidas de aclives e declives da cidade, aos canos e postes de luz – será transformado em bit e incluído num banco de dados para consulta.

Segundo José Aquiles Susin, ex-diretor geral de TI da prefeitura caxiense e atualmente licenciado para concorrer à eleição em Vacaria, a interface terá duas vias: do mapa para os dados, e dos dados para o mapa.

Na prática, quem consultar o sistema pelo mapa, poderá ter o às tabelas dos locais consultados. E quem começar a pesquisa pelas planilhas, será redirecionado para o mapa em um clique.

Tudo pensado, diz Susin, para facilitar o planejamento urbano e agilizar processos como concessões ambientais.

POR QUÊ?
“Imagina que é necessário reformar uma escola e eu quero saber o perfil dos alunos para saber quem os atenderá. Bastará eu clicar nela sobre o mapa que eu vou saber onde moram os alunos das séries primárias até o segundo grau, e vou poder reforçar as instituições que mais provavelmente receberão esse contingente”, ilustra.

O mesmo exemplo serve para o controle de vida útil das lâmpadas e até a tomada de decisão sobre recapeamentos e asfaltamento de ruas. No sistema será possível, por exemplo, saber se há canos ou dutos de serviços cujo o seria dificultado por determinado pavimento na via pública.

“Sem falar em evitar furar cano”, brinca Susin.

TENTATIVA FRUSTRADA
O gestor relembra que as primeiras tentativas para a implementação de um sistema de geo- referenciamento tiveram início em 2002, “quando eu nem estava na prefeitura”, ressalta.

Na ocasião, teria havido problemas com o dimensionamento do contrato, e o projeto não andou. No final de 2009, começou novamente o processo, com a formação de uma equipe e o planejamento do programa.

“Trabalhamos em cima do PMI como metodologia e, em 15 de maio (de 2012), lançamos o programa para testes internos”, diz Susin.

PRIMEIROS OS
Hoje, o que existe é um software com as imagens funcionando, porém poucas informações. Ao o que as plantas e outros documentos em papel na prefeitura foram digitalizados, nem tudo virou um vetor sobre o cartograma.

“A verdade é que nunca vai ficar pronto, dado o grau de detalhamento. Sempre que houver uma obra na cidade, estaremos atualizando tudo”, reconhece o ex-diretor.

Até agora, foram investidos R$ 340 mil com software e treinamento, e outros R$ 390 mil na compra das imagens. Além disso, os arquivos foram periciados por uma consultoria especializada, para certificar-se de que estavam de acordo com o exigido no projeto.

PRA VER BESOURO
O software comprado é o ArcGIS, e as imagens chegam à precisão de 50 centímetros por pixel, compradas da GeoEye.

Com essa resolução, segundo case publicado no site da empresa, uma universidade conseguiu desenvolver o estudo sobre besouros no norte dos Estados Unidos, analisando as larvas deles com imagens de satélite.

“É fino da precisão”, diz Susin.

Para estruturar o banco de dados foi contratada a Infovic, de Porto Alegre. Somados aos gastos atuais um investimento em servidores e outros custos, o projeto deve chegar a R$ 5 milhões.

NOVA EQUIPE
Agora, uma equipe está sendo formada, com 22 pessoas, deslocadas de outros setores da istração pública municipal relacionados à cartografia, como cadastro imobiliário, urbanismo e topografia.

Junto com a TI, as regras municipais para o mapeamento de terrenos também está se adaptando. Segundo Susin, atualmente, terrenos com mais de 10 mil metros quadrados já têm que ser entregues referenciados.

Isso evitará discrepâncias entre os registros e a realidade.

“Cansamos de ver no mapa que algo media 45 metros de extensão, por exemplo, e chegar lá era 50 metros. Com a cartografia informatizada, isso acaba”, finaliza Susin.

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