
Um anel faz toda a diferença. Foto: www.flickr.com/photos/tamburix
Um levantamento do SPC Brasil e do CNDL com 601 empresárias mostrou que mulheres casadas tendem a atribuir seu sucesso nos negócios mais a persistência e à determinação (42%) do que suas colegas solteiras (37%).
Por outro lado, são as empresárias solteiras (20%) quem mais citaram a característica ousadia como fator fundamental na hora de decidir empreender. Dentre as casadas, o percentual cai para 13%. A margem de erro é de quatro pontos para cima ou para baixo.
Na avaliação da economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, o resultado reflete o acúmulo de funções que a mulher dona-de-casa, esposa e mãe lida dentro e fora do lar para atingir suas aspirações.
“A empresária casada tem uma carga maior de responsabilidade e, para lidar com os múltiplos desafios, se enxerga como uma batalhadora que precisa matar um leão por dia para realizar todas as tarefas”, analisa a economista.
A pesquisa revelou que metade (50%) das solteiras dedica a maior parte do tempo às tarefas profissionais. Já entre o grupo das casadas, esse percentual é menor (36%), provavelmente por conta da maior demanda de atividades domésticas.
Solteiras e casadas também entendem o sucesso de profissional de modos diferentes. Para 14% das casadas, o sucesso profissional é sinônimo de "negócio conhecido e de boa reputação".
Esse percentual cai para 8% no grupo das solteiras. Em contrapartida, para 22% das mulheres solteiras ser bem sucedida é ver o negócio “crescer a cada ano’.
“Os dados mostram que as mulheres casadas tendem a ser mais conservadoras e a prezar pela estabilidade do próprio negócio, ao o que as solteiras tendem a ser mais competitivas, arrojadas, abertas a mudanças e novas oportunidades”, explica Luiza Rodrigues.
A economista ou a pesquisa não entraram nesse mérito, mas parece lógico que o mindset necessário para buscar um namorado é diferente daquele para tolerar um marido.