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Carlos Roberto Carnevali, fundador da Cisco no Brasil e ex-VP da multinacional para América Latina e Caribe, abriu fogo contra a empresa em uma nota divulgada à imprensa nesta quinta-feira, 13.
O executivo afirma que nos seus 13 anos de Cisco nunca fez nada “sem o total conhecimento, aprovação e controle da matriz”, já que as decisões de cada subsidiária “seguem um rigoroso processo de aprovação interna”.
Carnevali assegura ainda ser inverídica a acusação de que seria um “sócio oculto” da Mude, distribuidora da Cisco que é a acusada pela Polícia Federal, junto com a multinacional, de ter sonegado R$ 1,5 bilhão em impostos.
O ex-VP, que ou mais de 50 dias detido pela PF, afirma ter tomado conhecimento de sua demissão da Cisco pela imprensa e promete provar sua inocência e buscar o “total ressarcimento dos danos morais e patrimoniais sofridos”.
Confira a nota na íntegra abaixo.
Carlos Roberto Carnevali vem a público prestar esclarecimentos:
Em 1994 fui contratado pela CISCO SYSTEMS INC. para implementar a primeira sucursal da Cisco na América Latina, CISCO Brasil, em face de meu vasto conhecimento técnico e mercadológico como engenheiro eletrônico e de empresas. Durante os 40 anos que acompanham minha carreira, minhas atitudes sempre foram pautadas por valores éticos e de transparência.
De 1994 até 1998, como funcionário da CISCO do Brasil, atuei no âmbito nacional, criando um significativo mercado para a empresa americana, seguindo sempre o seu modelo internacional de gestão, hierarquizado e sem autonomia. A filial brasileira sempre foi objeto de continua auditoria pela CISCO americana.
A partir de 1999 recebi a missão de redesenhar a atuação da empresa na América do Sul e posteriormente em toda América Latina, ficando afastado do dia a dia das operações da CISCO no Brasil.
Em 2004 fui nomeado Vice Presidente da CISCO para a América Latina e Caribe, tendo a CISCO inclusive designado um novo presidente para o Brasil. Estou, portanto, há 03 anos totalmente afastado das operações da CISCO no Brasil, distante das práticas realizadas, neste país, pelos distribuidores da CISCO.
Meu trabalho referia-se exclusivamente à representação institucional da CISCO na América Latina, sendo notório o fato de que ava metade do tempo fora do país em viagens.
A acusação que me fazem é de que sou sócio oculto da empresa MUDE, o que é absolutamente inverídico. Não há qualquer elemento indiciário e indicativo de tal acusação, comprovando tal fato a abertura de meus próprios sigilos fiscal e bancário, já à disposição das autoridades.
Nos cerca de 13 anos em que estive vinculado à CISCO, nenhuma prática por mim adotada ocorreu sem o total conhecimento, aprovação e controle da matriz da CISCO nos Estados Unidos - visto que toda e qualquer operação comercial, contratação, acordo de parceiros, política de canais, concessão de crédito e determinação de níveis de desconto seguem um rigoroso processo de aprovação interna e que não se subordina diretamente às estruturas e operações de cada país.
Estando prestes a completar 60 anos, após avançadas tratativas para deixar a posição de Vice-Presidente para a América Latina, tomei conhecimento através da mídia e com profunda estupefação de que fora demitido pela CISCO durante o período em que me encontrava custodiado, sem nem sequer haver sido notificado pela empresa.
Provarei a minha inocência e buscarei o total ressarcimento dos danos morais e patrimoniais sofridos pelas injustas acusações.
O executivo afirma que nos seus 13 anos de Cisco nunca fez nada “sem o total conhecimento, aprovação e controle da matriz”, já que as decisões de cada subsidiária “seguem um rigoroso processo de aprovação interna”.
Carnevali assegura ainda ser inverídica a acusação de que seria um “sócio oculto” da Mude, distribuidora da Cisco que é a acusada pela Polícia Federal, junto com a multinacional, de ter sonegado R$ 1,5 bilhão em impostos.
O ex-VP, que ou mais de 50 dias detido pela PF, afirma ter tomado conhecimento de sua demissão da Cisco pela imprensa e promete provar sua inocência e buscar o “total ressarcimento dos danos morais e patrimoniais sofridos”.
Confira a nota na íntegra abaixo.
Carlos Roberto Carnevali vem a público prestar esclarecimentos:
Em 1994 fui contratado pela CISCO SYSTEMS INC. para implementar a primeira sucursal da Cisco na América Latina, CISCO Brasil, em face de meu vasto conhecimento técnico e mercadológico como engenheiro eletrônico e de empresas. Durante os 40 anos que acompanham minha carreira, minhas atitudes sempre foram pautadas por valores éticos e de transparência.
De 1994 até 1998, como funcionário da CISCO do Brasil, atuei no âmbito nacional, criando um significativo mercado para a empresa americana, seguindo sempre o seu modelo internacional de gestão, hierarquizado e sem autonomia. A filial brasileira sempre foi objeto de continua auditoria pela CISCO americana.
A partir de 1999 recebi a missão de redesenhar a atuação da empresa na América do Sul e posteriormente em toda América Latina, ficando afastado do dia a dia das operações da CISCO no Brasil.
Em 2004 fui nomeado Vice Presidente da CISCO para a América Latina e Caribe, tendo a CISCO inclusive designado um novo presidente para o Brasil. Estou, portanto, há 03 anos totalmente afastado das operações da CISCO no Brasil, distante das práticas realizadas, neste país, pelos distribuidores da CISCO.
Meu trabalho referia-se exclusivamente à representação institucional da CISCO na América Latina, sendo notório o fato de que ava metade do tempo fora do país em viagens.
A acusação que me fazem é de que sou sócio oculto da empresa MUDE, o que é absolutamente inverídico. Não há qualquer elemento indiciário e indicativo de tal acusação, comprovando tal fato a abertura de meus próprios sigilos fiscal e bancário, já à disposição das autoridades.
Nos cerca de 13 anos em que estive vinculado à CISCO, nenhuma prática por mim adotada ocorreu sem o total conhecimento, aprovação e controle da matriz da CISCO nos Estados Unidos - visto que toda e qualquer operação comercial, contratação, acordo de parceiros, política de canais, concessão de crédito e determinação de níveis de desconto seguem um rigoroso processo de aprovação interna e que não se subordina diretamente às estruturas e operações de cada país.
Estando prestes a completar 60 anos, após avançadas tratativas para deixar a posição de Vice-Presidente para a América Latina, tomei conhecimento através da mídia e com profunda estupefação de que fora demitido pela CISCO durante o período em que me encontrava custodiado, sem nem sequer haver sido notificado pela empresa.
Provarei a minha inocência e buscarei o total ressarcimento dos danos morais e patrimoniais sofridos pelas injustas acusações.