TECNOSINOS

Camera S/A: a âncora do Nutrifor? cm2z

30 de outubro de 2013 - 17:09
Representantes da Camera e da Unisinos assinam acordo. Foto: Unisinos.

Representantes da Camera e da Unisinos assinam acordo. Foto: Unisinos.

A Unisinos assinou um termo de cooperação com a Camera, um dos maiores grupos do agronegócio do Sul do Brasil, com faturamento na casa dos R$ 3 bilhões.

O acordo envolve projetos de pesquisa e desenvolvimento a serem realizados dentro do  Instituto Tecnológico Nutrifor da universidade, com a possibilidade da companhia vir a instalar o seu próprio centro de P&D no Tecnosinos, em São Leopoldo.

Com o acordo, a Camera pode ser a primeira âncora de uma nova área para o Tecnosinos, que já tem presença forte na área de TI, com empresas como SAP, Meta e HCL e se prepara para inaugurar uma fábrica de chips da HT Micron em março de 2014.

A chamada nutracêutica combina conhecimentos da nutrição e farmacêutica de forma a produzir alimentos com propriedades benéficas para a saúde, como a linha de iogurtes Essence da Piá, outra empresa que usa a infraestrutura do Nutrifor.

Outra área são as commodities tecnológicas, substâncias utilizadas na fabricação de alimentos, como proteínas, gorduras e estabilizantes. O Brasil é um exportador de sustâncias em bruto, mas ainda importa esse tipo de produto.

Os primeiros os da Unisinos nessa área foram em 2010, com a obtenção de recursos da ordem de R$ 22 milhões, usados na construção do prédio que hoje abriga o Nutrifor e na compra de equipamentos.

“É a infra-estrutura mais atualizada da América Latina nessa área”, aponta a  diretora do Tecnosinos, Susana Kakuta.  “O Rio Grande do Sul tem feito um esforço grande no sentido de reposicionar o agronegócio e o Nutrifor pode contribuir muito”, completa a executiva. 

O centro abriga hoje cerca de uma dezena de pesquisadores das áreas de Nutrição, Química e Farmácia. A Unisinos já criou o primeiro curso de mestrado da Nutrição nas quais as pesquisas serão direcionadas para essa área.

A Unisinos já tem R$ 4,5 milhões de recursos do Finep, governo do Rio Grande do Sul e contrapartidas próprias para construir um novo prédio destinado a abrigar departamentos de P&D de empresas da área.

A Camera tem estruturas de produção de biodiesel, processamento de soja, canola e girassol, originação de grãos e varejo de insumos agrícolas, tornando-se uma das principais processadoras de soja e produtoras de biodiesel de capital nacional do Brasil.

De acordo com Suzana, com a eventual vinda do departamento de P&D da companhia para o Tecnosinos, o parque aria a ser uma locação atrativa para outras empresas “sistemistas”, repetindo a lógica do que acontece em outros segmentos da economia.

Um cenário apetitoso para o parque, sem dúvida.

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