
A Caixa é a cliente mais recente da plataforma de inteligência cognitiva da Stefanini. Foto: Divulgação.
A Caixa Econômica Federal realizou o projeto mais recente de adoção da Sophie, plataforma de inteligência cognitiva da Stefanini.
A ferramenta, que está em sua versão 2.2, é formada por um conjunto de softwares, sistemas e processos voltada para empresas ou sistemas que interagem com o consumidor ou usuário, por meio de texto e voz.
Na Caixa, a assistente virtual foi batizada de Aixa. Com a finalização do projeto, mais de 150 mil funcionários e prestadores de serviços poderão, via portal de autoatendimento da Caixa ou Skype for Business, realizar aberturas de chamados, consultas e outras transações com a ferramenta.
Com a solução da Stefanini, as interações am a seguir fluxos de conversas simples e naturais, permitindo a busca de informações nos sistemas da Caixa, além de facilitar a abertura de tickets de atendimento (ITSM).
“Com alto nível de complexidade e integração, podemos considerar este o maior projeto de atendimento cognitivo já realizado no Brasil”, diz Alexandre Winetzki, diretor de P&D da Stefanini.
A plataforma Sophie 2.2 responde em 40 idiomas, sem necessidade de configuração adicional.
Desde o lançamento da plataforma, a Sophie alcançou automação média de 31% dos processos dos clientes que já implementaram a solução e tem mais de 2500 processos mapeados.
Mais de 1,2 milhões de tickets de atendimento serão processados por Sophie até o final de 2017, contra 80 mil processados em 2016.
A Stefanini deve fechar 2017 com um faturamento bruto de R$ 2,8 bilhões, uma alta de 7,5% frente aos resultados do ano ado.
No Brasil, outros bancos também contam com projetos de inteligência artificial.
O Bradesco, por exemplo, foi o primeiro cliente brasileiro do Watson, plataforma de inteligência cognitiva da IBM. Em julho, o banco anunciou a ampliação do uso da tecnologia, para alcançar diretamente os clientes do Bradesco.
Batizada de BIA (Bradesco Inteligência Artificial), a assistente era usada até então apenas por funcionários para tirar dúvidas sobre os produtos e serviços bancários.
O Banco do Brasil também é cliente da IBM para a área cognitiva e lançou um chatbot para atendimento no Facebook Messenger a partir de recursos do Watson.
Desde fevereiro deste ano, o banco já contava com um bot para uso interno, no qual funcionários podem tirar dúvidas sobre renegociação de dívidas.