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Cabo de fibra óptica fecha aeroporto 2p5b3w

Falta de conexão gera bola de neve que acaba paralisando Frankfurt. 2k4o3e

16 de fevereiro de 2023 - 06:15
Um dia complicado no aeroporto de Frankfurt. Foto: Depositphotos.

Um dia complicado no aeroporto de Frankfurt. Foto: Depositphotos.

Danos em cabos de fibra óptica geraram uma bola de neve em Frankfurt, na Alemanha, levando ao cancelamento de voos em série da Lufthansa e, finalmente, ao fechamento temporário de um dos maiores aeroportos da Europa nesta quarta-feira, 15.

A história, a ser lembrada sempre que você ouvir a frase “conectividade redundante”, começa ainda no final da tarde da terça, 14, quando operários trabalhando em obras no sistema de trens regionais cortaram acidentalmente quatro cabos da Deutsche Telekom com uma britadeira.

Para completar o quadro da dor, os cabos estavam a cinco metros de profundidade e o buraco foi concretados novamente (os alemães trabalham bem quando acertam e também quando erram). 

A Deutsche Telekom, uma das maiores empresas de telecomunicações da Alemanha, começou a trabalhar em alternativas, mas problemas de conectividade surgiram em diversas partes de Frankfurt, incluindo um cliente em especial: o centro global de operações da Lufthansa. 

A Lufthansa, a maior companhia aérea da Europa, também opera um dos seus hubs justamente em Frankfurt, o principal aeroporto da Alemanha e o sexto maior do continente europeu. 

Na manhã do dia seguinte, só a metade dos cabos havia sido substituída (lembre disso ao ouvir a palavra “resiliência”) e os problemas começaram para valer.

Sem o aos sistemas no aeroporto de Frankfurt, os funcionários da Lufthansa não conseguiam gerar os cartões de embarque, ou as listas de ageiros para diversos voos. Até o meio dia, foram cancelados 230 dos 1 mil voos planejados para o dia. 

Os que conseguiram decolar enquanto o aeroporto estava aberto são um tributo à capacidade de improvisação, diligência e às canetas dos funcionários da Lufthansa. 

Como muitos aviões não decolavam, também não abriam espaço para aterrissagens, o que levou a istração do aeroporto a fechar ele para pousos por algumas horas, desviando voos para cidades como Nürnberg, a 200 quilômetros de distância. 

Nas suas redes sociais, a Lufthansa recomendou aos ageiros de voos internos usarem os trens da Deutsche Bahn, com a promessa de reembolso posterior dos valores (curiosamente, uma obra na linha da Deutsche Bahn causou o corte dos cabos).

A partir do começo da tarde, o trânsito começou a se normalizar, com 40 aterrissagens por hora, o que representa quase a ocupação normal do aeroporto. 

A grande pergunta agora é como o centro de operações da Lufthansa pôde cair por causa de um encontro desafortunado de uma britadeira com cabos de fibra óptica em algum túnel, uma vez que uma infraestrutura dessa importância certamente tem um plano B de conectividade.

O site The lembra de uma situação parecida com a Aer Lingus, a maior companhia aérea da Irlanda, em outubro do ano ado.

Na ocasião, a empresa explicou que os seus dados estavam duplicados em dois sites separados pelo seu provedor de TI. Lamentavelmente, a conectividade do backup era a mesma do site original.

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