Brasil: menor pirataria do BRIC, 2ª menor da AL 652b44

O Brasil obteve redução de dois pontos percentuais no índice de pirataria de software no último ano, chegando a uma taxa de 56%. É o quarto ano consecutivo de queda no índice: no acumulado de 2005 a 2009, o volume de programas ilegais do país caiu oito pontos percentuais. 713di

12 de maio de 2010 - 10:52

O Brasil obteve redução de dois pontos percentuais no índice de pirataria de software no último ano, chegando a uma taxa de 56%. É o quarto ano consecutivo de queda no índice: no acumulado de 2005 a 2009, o volume de programas ilegais do país caiu oito pontos percentuais.

Com isso, a taxa brasileira de pirataria se configura como a menor entre os países do BRIC, seguida por Índia (65%), Rússia (67%), e China (79%); e a segunda menor da América Latina, atrás apenas da Colômbia, com 55%.  

Os dados são do 7º Estudo Anual Global de Pirataria de Software, realizado pela Business Software Alliance (BSA), com da IDC. O relatório foi lançado simultaneamente em mais de 50 países e contempla indicadores de pirataria em mais de 100 nações.

No Brasil, o valor monetário do software não-licenciado, considerado o prejuízo aos fabricantes de software, aumentou de US$ 1,64 bilhão em 2008 para US$ 2,25 bilhões em 2009, informa o estudo.

Isto se deve a três fatores: a expansão do setor de TI, da base de usuários de soluções de informática no país e à valorização do real perante o dólar.

Conforme Frank Caramuru, diretor da BSA no Brasil, a taxa brasileira ainda é alta, embora os índices demonstrem melhora significativa ano a ano.

“Saindo da mais severa recessão global em 20 anos, continuaremos a nos engajar com governos, empresas e consumidores para demonstrar os riscos da utilização de software ilegal e o impacto negativo que a pirataria tem sobre a economia brasileira”, afirma ele.

O diretor avalia que, durante a crise econômica global, a pirataria de software declinou em 54 países e aumentou em 19. A taxa mundial subiu de 41% para 43% em um ano, puxada pelo crescimento do market share em países com altos índices de pirataria, como no bloco BRIC e outros mercados emergentes.

O valor comercial do software não-licenciado caiu 3% de 2008 para 2009, na análise global, totalizando US$ 51,4 bilhões.
Ainda segundo o estudo, no último ano, a cada US$ 100 de software legítimo vendido, outros US$ 75 foram pirateados.

As menores...
Conforme o estudo, as economias com as taxas mais baixas de pirataria são os Estados Unidos, com 20%, e Japão e Luxemburgo, ambos com 21%.

... e as maiores taxas
Já as taxas mais altas são de Geórgia, Bangladesh, Zimbábue e Moldova, todos com índice de pirataria acima dos 90%.

Custa mais
Os países cujo valor comercial de software pirateado está entre os maiores do mundo são Estados Unidos (US$ 8,4 bilhões), China (US$7,6 bilhões), Rússia (US$ 2,6 bilhões), França (US$ 2,5 bilhões) e Brasil (US$ 2,25 bilhões).

América Latina
Na América Latina, cujas menores taxas de pirataria são de Colômbia e Brasil, o maior índice fica com a Venezuela, com 87%, seguida pelo Paraguai (82%), Bolívia, Guatemala e El Salvador (cada um com 80%).

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