
Brasil e Reino Unido am um memorando para cooperação bilateral em inovação. Foto: Pexels.
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, e o ministro de Comércio e Investimento do Reino Unido, Mark Price, am um memorando para cooperação bilateral em inovação.
Em breve, MDIC e Innovate UK, agência de inovação do Reino Unido, vão lançar uma chamada para empresas brasileiras e britânicas financiada pelo Newton Fund, fundo britânico para desenvolvimento científico, pelo BNDES e pela Empresa Brasileira de Inovação Industrial (EMBRAPII).
A chamada será voltada para projetos de desenvolvimento de tecnologias para smart cities e ambientes urbanos sustentáveis, e envolverá internet das coisas, big data, smart grids, tecnologias de transporte multimodais e para controle de tráfego, energia limpa, controle e gasto de água e infraestrutura blue-green.
"Para diversas atividades que envolvem pesquisa científica, como planejar cidades inteligentes, e desenvolver energia limpa, a colaboração internacional é crucial. Com parcerias entre os melhores pesquisadores do Brasil e do Reino Unido, estaremos mais preparados para enfrentar os desafios do mundo e melhorar a vida de milhões de pessoas", afirma o Lorde Price.
O ministro Mark Price ressaltou a janela de oportunidade para estreitar as relações bilaterais de comércio entre o Brasil e o Reino Unido, após decisão do seu país de deixar a União Europeia.
"Agradeço a iniciativa do Reino Unido de começar pelo Brasil as conversas para ampliar o comércio com a América do Sul. Acho importante iniciarmos prontamente as iniciativas para intensificar os fluxos de comércio e investimentos entre nossos países", completa o ministro Marcos Pereira.
Em 2015, o Brasil exportou para o mercado britânico cerca de US$ 2,9 bilhões em produtos e importou US$ 2,8 bilhões, com superávit de US$ 106 milhões para o Brasil. Os principais produtos brasileiros exportados para o Reino Unido no ano ado foram ouro, minério de ferro, café, soja e carnes.
O Reino Unido foi 15° principal mercado para as exportações e 14° para as importações brasileiras, no ano ado. A expectativa é aumentar o intercâmbio bilateral a partir do estreitamento das relações entre os dois países.