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O Brasil caiu de 69º para 84º no último ranking de prontidão tecnológica. Foto: Staras/Shutterstock.
O Brasil caiu de 69º para 84º no último ranking de prontidão tecnológica do Fórum Econômico Mundial. O país apresentou um dos maiores declínios entre todos os 143 países analisados. Desde 2012, a queda é de 19 posições.
Segundo a Exame, entre os BRICS, só a Índia está pior que o Brasil, ficando no 89º lugar. A China ficou em 62º e a Rússia em 42º.
O Brasil não entrou no top 50 em nenhum dos 10 pilares, divididos entre ambiente (regulatório/político e de negócios/inovação), prontidão tecnológica (infraestrutura, preços e competências), uso (por governos, indivíduos e empresas) e impactos (econômicos e sociais).
A performance é especialmente fraca nos primeiros pilares, apesar do país ter subido 14 posições no quesito "ambiente para inovação".
"O nível de taxação no país (137º no ranking) e a extensão da burocracia - o país está em 137º no tempo necessário para começar um negócio - e atrasos no seu sistema judicial estão entre as várias fraquezas institucionais que explicam essa situação", diz o relatório.
O uso das tecnologias está aumentando, mas em um ritmo menor do que em outros países, o que faz o país perder posições.
"O governo falhou em fazer das tecnologias de informação uma força central na sua estratégia de desenvolvimento (106º lugar nesse quesito). Consequentemente, os benefícios econômicos e sociais das tecnologias de informação continuam muito limitados (76º neste ranking)".
O ranking de prontidão tecnológica é publicado desde 2001.
Em 2014, a Finlândia perdeu a liderança para Singapura. Completam o top 5, assim como no ano ado, Suécia, Finlândia e Noruega.