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Bradesco integra serviços financeiros com B1 5m5e72

Com a solução BradescoOne, as empresas poderão ar os serviços do banco dentro do ERP. 3a4h10

09 de setembro de 2022 - 15:43
Octavio de Lazari, CEO do Bradesco, e Adriana Aroulho, presidente da SAP Brasil. Foto: divulgação.

Octavio de Lazari, CEO do Bradesco, e Adriana Aroulho, presidente da SAP Brasil. Foto: divulgação.

O Bradesco e a SAP Brasil anunciaram nesta sexta-feira, 9, o desenvolvimento conjunto da BradescoOne, uma plataforma para integrar os serviços do banco à solução SAP Business One, voltada para pequenas e médias empresas.

Através da plataforma de inovação na nuvem da alemã (BTP, na sigla em inglês), a solução deve disponibilizar serviços bancários, soluções de crédito e de investimentos diretamente no ERP para os mais de 15 mil clientes do B1 no Brasil. 

"Nós temos micro e pequenas empresas no Brasil que são responsáveis por grande parte da geração de emprego nesse país, então eu tenho certeza que a gente vai entregar um produto de alta qualidade, não só de solução financeira, mas de educação financeira, orientando os empresários desse setor em como eles devem se posicionar”, destaca Octavio de Lazari, CEO do Bradesco.

Mediante autorização dos clientes, o banco também deve conseguir ver a movimentação de caixa dentro do ERP e oferecer soluções financeiras. Ao acompanhar a movimentação financeira do cliente no detalhe, a ideia é conseguir ser mais assertivo na análise de crédito, por exemplo.

A primeira fase do projeto tem início agora, quando os times começam a trabalhar no desenvolvimento das aplicações, e as primeiras entregas devem acontecer nos próximos meses.

“Todo o portfólio ainda está sendo definido. O que vai ser prioridade depende muito do que os nossos clientes vão demandar e do que o Bradesco está pronto para oferecer. Tem uma discussão ainda de quais serviços serão entregues primeiro”, explica Junior Freitas, VP da Business Technology Platform.

A BTP é um conjunto de microsserviços encapsulados dentro de uma plataforma tecnológica, que inclui aspectos como engines de data warehouse, mineração de dados, gestão de dados, integração entre sistemas, capacidade analítica e inteligência artificial.

“A estratégia da SAP é oferecer uma plataforma aberta onde o cliente faça desenvolvimento de customização dentro do ERP, que pode ser em Phyton, Java, .Net, e ele cria os canais de conexão com os dados do sistema. Então a gente permite que as empresas desenvolvam aplicações e customizações sem mexer no core do operacional”, detalha Freitas.

De acordo com o executivo, essa é a grande estratégia de desenvolvimento de operação para manter o core limpo. Isso deve garantir que, no futuro, a inovação, a migração e as atualizações de versão sejam mais simples e os clientes consigam aproveitar a evolução da solução da SAP com maior rapidez.

O anúncio do projeto com o Bradesco foi feito durante o SAP Sapphire São Paulo, evento promovido anualmente pela companhia em oito países, que desta vez reuniu 1 mil líderes de negócios no Pavilhão da Bienal.

“Muitas das empresas que estão no portfólio do Bradesco não têm ERP e tudo que elas precisam é ter uma governança correta para crescer e se expandir. Por isso eu não tenho hoje um grupo segregado fazendo isso dar certo, eu tenho toda a SAP e todo o time do banco fazendo dar certo”, conta Cristina Palmaka, presidente da SAP para a América Latina e Caribe.

Em atuação desde 1943, o Bradesco é um dos maiores bancos privados da América Latina, com mais de 75 milhões de clientes. Hoje, 98% das suas transações são realizadas de forma virtual, além de uma rede de mais de 8,2 mil pontos físicos.

Durante a pandemia, a instituição optou por fechar 1.527 agências físicas, um corte de 35% no total de unidades, que hoje fica em 2.947. Com isso, a instituição deixou de ser a maior rede de agências do país, ando a posição para o Banco do Brasil, que hoje tem 3.980.

O Itaú, um dos principais concorrentes do Bradesco, também tem apostado em parcerias com plataformas de ERP voltadas para pequenos e médios negócios.

Em 2021, o banco criou uma divisão para oferecer produtos não financeiros para o segmento por meio das parcerias, a primeira delas assinada com a Omie, um player brasileiro de software de gestão na nuvem.

Já em abril deste ano, o Itaú pagou R$ 1 bilhão por 50% da vertical de fintech da Totvs, dando a origem a uma t venture entre as duas empresas batizada da Totvs Techfin. O objetivo é vender serviços financeiros integrados aos sistemas de gestão da companhia de tecnologia.

*Luana Rosales foi ao SAP Sapphire São Paulo a convite da SAP.

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