
Brasil tem o iPad 2 mais caro entre 12 países, apurou o Estadão
A história se repete: o Brasil tem o iPad 2 mais caro de uma lista de pelo menos 12 países.
Levantamento realizado pelo jornal Estado de S. Paulo aponta que os brasileiros pagam mais que a maioria dos europeus, australianos, mexicanos, japoneses, norte-americanos e chineses, sendo que o preço brasileiro, comparado ao pago nos Estados Unidos, mais que dobra.
Segundo o jornal, 54% do preço do aparelho é tributo.
Por ocasião do lançamento do iPad em território nacional, em 03 de dezembro, o site Macworld Brasil também apurou os preços, na comparação com outros mercados, incluindo o argentino.
O preço, aqui, também foi o maior.
Nas contas do Estadão, porém, foram levados em consideração os salários mínimo e médio dos países pesquisados – França, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Inglaterra, México, Austrália, China,
EUA e Japão.
Enquanto no Brasil o salário médio compra apenas um iPad (do modelo mais básico), nos EUA é possível levar para casa quase oito aparelhos. Com o salário mínimo, no Brasil, se compra um terço do iPad.
Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a carga tributária se divide entre IPI (20%), ICMS-SP (18%), Cofins (7,6%), PIS (1,65%) e outros (7,42%), totalizando 54,67%.
Na prática, dos R$ 1.649 pagos pelo iPad 2 (16 GB), R$ 902 seriam dos impostos.
Medidas recentes do governo, como uma medida provisória e o enquadramento dos tablets pela Receita Federal na Lei do Bem devem baixar o preço dos tablets em 36% até o final do ano, no caso dos modelos fabricados no Brasil.
Leia a íntegra da matéria do Estado de S. Paulo nos links relacionados abaixo.