PROCESSOS

BPM em projetos de software ágeis 11r4c

16 de março de 2018 - 12:12
Camila Moscardini, product owner e analista de negócios da Ilegra. Foto: Divulgação.

Camila Moscardini, product owner e analista de negócios da Ilegra. Foto: Divulgação.

*Por Camila Moscardini
Você já pensou em utilizar BPM (Business Process Management), ou Gerenciamento de Processos de Negócios, em seus Projetos Ágeis?

A análise e definição de requisitos são partes fundamentais de um projeto de software e isso poderá significar o sucesso ao final do ciclo de desenvolvimento. Como os métodos ágeis estão cada vez mais presentes nas organizações que desenvolvem software, o desperdício tende a ser menor e a valorização do software em funcionamento, maior, optando sempre pela simplicidade. Fazer o suficiente para trazer resultado e entregar valor.

Considerando que o BPM visa a melhoria de processos, ele pode contribuir para o processo de requisitos de software com metodologia ágil presente. Através das ferramentas, tanto os requisitos quanto as atividades necessárias para o desenvolvimento de software poderão ser melhor identificados.

O Gerenciamento de Processos de Negócios permite dar mais agilidade, documentar e descobrir melhorias com o objetivo de alcançar resultados, pois isso é muito importante na identificação de problemas e gargalos, autoriza a visualização de possíveis melhorias a serem implementadas. Trazer o BPM para a fase de levantamento de requisitos tende a trazer ganhos importantes dentro do processo e no resultado do projeto.

 

Trazendo o BPM para o projeto

É importante que todos estejam engajados e entendam que a ferramenta tem o objetivo de entregar valor, tanto para a equipe de desenvolvimento quanto para o cliente.

O BPM pode ser utilizado desde o primeiro momento, quando se pretende entender as necessidades do cliente, seus anseios. Ferramentas poderosas podem ser utilizadas para compreender as "dores" e os "desejos".

A identificação do problema real é parte fundamental para que tudo tenha sentido, conseguir separar o "como é" do que "deve ser" é uma tarefa um tanto difícil para o analista de negócio ou Product Owner. Um modelo "As-Is", muitas vezes menosprezado na fase inicial, é algo de extrema importância para se entender como o seu cliente trabalha. Não basta saber como "deve ser", é fundamental saber "como é".

Dica 1: Invista tempo para modelagem do As-Is, você não irá se arrepender e irá ganhar tempo no futuro;

Dica 2: Para validar o seu modelo As-Is, invista em métodos visuais, post-its, cores, quadro branco, faça desta fase algo dinâmico e participativo.

Após um modelo As-Is construído e validado, consegue-se identificar os problemas, gargalos e possíveis melhorias. Muitas vezes, identifica-se pontos que se achavam muito insignificantes e impactam o processo.

Da mesma forma que foi construído e validado o modelo As-Is, parte-se para o modelo To-Be. Com base nele é que será definido o MVP;

Dica 3: O Mapa Mental é uma ferramenta poderosa para coleta e entendimento das necessidades futuras, auxiliando bravamente no modelo To-Be.

Dica 4: Faça fluxos simples e diretos, reutilizando os que foram desenhados no modelo To-Be.

Dica 5: Não deixe de apresentar os fluxos, você verá como o entendimento se torna mais rápido e simples;

Dica 6: Imprima os fluxos (da Sprint corrente) e deixe à vista de todos, de preferência bem pertinho do quadro onde está o Kanban!

 

BPMN nas Stories

O material construído e validado durante as reuniões com o cliente servem para apoiar a escrita das Stories, pode significar ganho de tempo para o Product Owner e também um enriquecimento dos cards para entendimento do negócio e necessidades.

A criação de um padrão de escrita, com a inserção dos fluxos BPMN às Stories, auxiliará a equipe de desenvolvimento ter uma maior clareza e uma visão descomplicada do que deve ser construído e o problema que deve ser resolvido;

 

Planning

No Planning, o Product Owner terá uma ferramenta de apoio importante na apresentação das s Stories que farão parte da Sprint. Histórias bem escritas e fluxos bem desenhados trazem, mais uma vez, a questão visual e dinâmica para as reuniões, instigando e incentivando a participação.

Propor um novo processo de trabalho dentro de uma organização não é uma tarefa fácil. Para isso, um plano de trabalho bem direcionado e uma proposta com objetivos bem definidos se tornam fundamentais para que haja um engajamento de todas as pessoas impactadas no processo.

O BPM é muito versátil e dinâmico, podendo ser adotado de forma integral ou parcial. Com a sua aplicação, poderá ter, nos piores cenários, resultados como uma equipe motivada, alinhada e usuários/clientes com um MVP assertivo e com poucos ajustes, alinhado às necessidades de negócio.

 

Entregar valor deve ser o seu maior e principal objetivo!

*Camila Moscardini é product owner e analista de negócios da Ilegra.

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