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Dados de milhões de brasileiros teriam vazado. Foto: Pixabay.
A Boa Vista, especializada em dados relacionados ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SC), divulgou uma nota em resposta a reportagens publicadas na Folha de São Paulo e no Jornal Nacional sobre o vazamento de dados de milhões de brasileiros.
Segundo a companhia, não houve qualquer o indevido a sistemas e bases de dados sob a sua responsabilidade e o incidente relatado não tem qualquer vínculo com os serviços prestados pela empresa.
A Boa Vista ressaltou que “investe prioritariamente em segurança e proteção de dados, mediante auditorias frequentes e análise de todo e qualquer evento relacionado às suas atividades”, além de possuir a ISO 27701, certificação referente ao tema, e ter todas as suas soluções em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Na reportagem da Folha, publicada na última sexta-feira, 3, e reproduzida pelo Jornal Nacional, a Boa Vista foi citada como uma das fontes de um recente vazamento de milhões de dados de brasileiros.
Informações como nome completo, endereço, F, RG, nome dos pais e irmãos, renda aproximada, foto e da CNH, benefícios sociais e até mandados de prisão estariam sendo expostos em sites que cobram uma mensalidade de cerca de R$ 200.
Os vendedores dizem que puxam os dados por meio de s de funcionários dos órgãos.
“A Boa Vista implementa ações constantes de monitoramento do padrão de consultas de seus clientes usuários, que visam identificar anomalias de consumo de informações e implicam no imediato bloqueio e cancelamento de os desses usuários”, afirmou a empresa em nota.
Outras fontes citadas pela reportagem foram CadSUS, Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), Receita Federal, Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal.
Ao Jornal Nacional, a Polícia Federal itiu o o mediante e senha de maneira indevida e disse que está apurando o fato. Já o INSS afirmou que não identificou vazamento de dados, mas realizará uma investigação.
Senatran, Ministério da Saúde e Receita Federal não confirmaram nem negaram as informações veiculadas nas reportagens.