Há quatro meses do início da segunda edição, a BITS já vendeu 20% do seu espaço.
Foram negociados mil metros quadrados dos cinco mil disponíveis para a feira de tecnologia realizada em Porto Alegre pelos mesmos organizadores da alemã Cebit, que começa na terça-feira, dia 15 de maio e vai até a quinta, 17.
Segundo informações da organização da feira, a fábrica de software Como, o data center Locaweb e a especialista em reciclagem Reverse já incluíram a BITS em seu calendário anual de feiras do setor.
Dos expositores confirmados, 46% são de empresas que não participaram na primeira edição da Business IT South America.
Parte do espaço considerado vendido está em mãos de entidades responsáveis pelos pavilhões da Alemanha, Bulgaria e Santa Catarina. O espaço alemão já tem 10 empresas confirmadas e expectativa de chegar a 20.
O valor por metro quadrado na BITS 2012 é de R$ 420, apenas 2% mais caro que o preço oferecido em 2011. O preço aumenta a medida que a data de abertura se aproxima.
O evento acontece na Fiergs, com organização da Hannover Fairs Sulamérica juntamente com Fiergs/Ciergs e em cooperação com a Softsul.
A primeira edição da BITS atraiu 10,5 mil visitantes para o centro de eventos da Fiergs, abaixo dos 15 mil esperados pela organização.
Na época, Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamérica, afirmou que o resultado não comprometia os planos no longo prazo.
Dos estantes ocupados na feira, 48 foram de empresas ou instituições gaúchas, 20 de paulistas, oito da Alemanha, oito da Bulgária, outros cinco de outros estados brasileiros e um para empresas de Taiwan, Estados Unidos, China e Hong Kong.
Negócios
A primeira edição da BITS divulgou US$ 12,4 milhões apenas em duas rodadas de negócios organizadas dentro do evento.
Na Rodada de Negócios Al-Invest ocorreram 489 reuniões entre 59 empresas brasileiras, 32 da América Latina e 25 da Europa, o que deverá resultar em mais de US$ 5,8 milhões em até 12 meses.
Entre os países presentes estiveram Alemanha, Bulgária, Portugal, Suécia, México, Romênia, Colômbia, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil.
Já na Rodada de Negócios Brasil-Taiwan, onde estiveram dez empresas taiwanesas, 18 brasileiras e cinco da América Latina. O resultado das negociações deverá chegar a US$ 6,6 milhões em um ano.