Reunião na sede do BDMG. Foto: Renato Cobucci/Imprensa MG
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais [BDMG] decidiu dobrar o valor destinado ao investimento em fundos voltados a empresas de base tecnológica, saltando dos atuais R$ 27,5 milhões para R$ 60 milhões.
Em termos de participação no patrimônio líquido do fundo, o aumento supõe um salto de 1,52% para 3%.
“A importância dessa atividade está em fomentar o desenvolvimento de negócios e modelos de negócios inovadores, complementando os instrumentos de crédito à inovação que o banco já dispõe”, explica o gerente de Operações Estruturadas do BDMG, Jorge Leonardo Duarte de Oliveira.
De acordo com Duarte de Oliveira, além do aumento do valor destinado a investimentos, a estratégia do banco se baseia também em estudos que demonstram que o risco do capital investido em fundos de pode ser mitigado por meio da aplicação em um maior número de fundos durante várias safras (anos de início de operação).
Outros parâmetros relevantes na composição de carteira são a diversificação de gestores, de teses de investimento e de fundos numa mesma safra.
O BDMG está fazendo opção por uma boa relação entre risco/retorno por meio de uma estratégia de investimento em dois novos fundos em 2014 e outros dois novos em 2015.
“Dessa forma, ao mesmo tempo que aumenta o impacto na economia mineira, reduz-se riscos, melhora-se a expectativa média de retorno, e constrói-se bases para a sustentabilidade da carteira no longo prazo”, relata o gerente do BDMG.
Até agora, o BDMG já colocou dinheiro em quatro fundos.
Um deles, o HorizonTI, fundado em 2009, já está em fase de desinvestimento, ou seja, o fundo pretende vender suas participações até 2016.
Foram investidas nesse fundo gerido pela Confrapar as empresas ePrimeCare, Cana do Crédito, NetCom, CromoUp, Startline e Ilusis.
Outros três ainda estão em fase de investimento.
O Brasil Sustentabilidade, da BRZ/Latour, foi fundado em 2010, deve operar até 2018 e já investiu na Amata, Eco Florestas e Bio Soja.
O DLM Brasil TI, da DLM, foi fundado em 2012, deve operar até 2019 e já investiu na Open Tech, InterPlayers e Clic Holding.
Finalmente, o Criatec II, da Bozano/BNDES foi criado no ano ado, deve durar até 2023 e ainda não fez nenhum investimento.