
Túlio Zanim, presidente do Banrisul e Carlson Aquistae, presidente da Procergs, durante a do contrato.
O Banrisul assinou um contrato de dois anos e R$ 750 mil com a Procergs para usar a Infovia da estatal gaúcha de processamento de dados em 14 agências do banco nesta sexta-feira, 14.
Nove agências de Porto Alegre, duas de Pelotas e uma de Bagé, Camaquã e Guaíba fazem parte do que é tratado como um projeto piloto.
“Nossa intenção é que no futuro as mais de 400 agências do Rio Grande do Sul estejam conectadas na Infovia”, revela Joel Raymundo, diretor de TI do Banrisul.
Não é a toa. Caso a Procergs consiga entregar os SLAs geral de 99,6% de disponibilidade, a mudança será um bom negócio para o Banrisul.
De acordo com Raymundo, o preço dos contratos existentes com diferentes operadoras que fornecem serviços de telecomunicações para o Banrisul é “equivalente” ao do contrato fechado com a Procergs, com a diferença que as velocidades são em média 10 vezes menores.
As agências do banco são conectadas a velocidades de 1Mbps, às vezes até 512 Kbps. O novo contrato prevê 10 Mbps por default. A conexão de redundância segue sendo da Oi.
Além de melhorar a agilidade da troca de informações, mais velocidade também abre a porta para a introdução de novos serviços, hoje fora do baralho por falta de banda.
“Vamos poder usar mais ensino a distância, ampliar a transmissão de imagens pelo circuito de TV interno e outras coisas mais”, enumera Raymundo.
Uma novidade que os clientes do banco vão apreciar é a ampliação dos serviços inclui em um segundo momento o a Internet wifi gratuitamente dentro das agências.
A primeira agência a ter a conexão disponível será a matriz, localizada na Praça da Alfândega, em Porto Alegre ainda no começo de 2013.
Para a Procergs, um contrato de serviços de telecomunicações com toda a rede do Banrisul no estado significaria um boost na receita e também uma alavancagem e tanto à expansão da Infovia.
“Fazendo o esforço necessário para que a renda atenda a qualidade exigida por uma instituição bancária de ponta vamos conseguir prover um serviço melhor para todos os demais clientes”, projeta Carlson Aquistae, presidente da Procergs.
A estatal está apostando suas fichas no contrato, tendo feito um investimento de R$ 5 milhões para incluir 18 km adicionais de fibra ótica para fazer a milha final da rede até a agência, além de ter aprimorado o sistema que controla a redundância do serviço.
“Agora a mudança de um provedor para outro em caso de indisponibilidade é totalmente transparente para os usuários”, garante Flávio Arthur Leal Ferreira, gerente da divisão de telecomunicações da Procergs, na qual trabalham 70 funcionários da estatal.
A expansão da rede de fibra ótica da empresa é um projeto com investimentos de R$ 44,9 milhões previstos até 2013. Já foi concluída a colocação de fibra até a metade Sul do estado. As próximas fases abrangem o Noroeste gaúcho e o centro do estado até a fronteira, em Uruguaiana.
O projeto tem economia projetada de R$ 91,6 milhões em três anos com os serviços de telecomunicações – que serão substituídos por VoIP – para os órgãos públicos atendidos pela Procergs.