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Foto: Pexels.
O Banco de Brasília (BRB) sofreu um ataque com o ransomware LockBit, que já atacou empresas como Accenture e Grupo Benner, e estaria lidando com a chantagem de cibercriminosos desde a última segunda-feira, 3.
Segundo o site TecMundo, os hackers pediram cerca de 50 Bitcoins (aproximadamente R$ 5,2 milhões) para não vazarem os dados ados, que foram criptografados.
O grupo por trás do ataque seria formado por brasileiros e utilizaria o LockBit como ransomware as a service.
De acordo com a CNN, LockBit surgiu em setembro de 2019 e aluga seu software malicioso para afiliados criminosos terceirizados, que recebem uma parte dos resgates em troca de inserir o código nas redes das vítimas.
As principais empresas atacadas pelo grupo incluem Merseyrail, uma rede ferroviária do Reino Unido, e Press Trust of India, uma organização de notícias indiana.
Na noite da última quarta-feira, 5, o banco postou um comunicado aos seus clientes informando sobre instabilidade nos sistemas, sem mencionar ataque cibernético.
“O BRB informa aos seus clientes que está com intermitência nos sistemas. As equipes de tecnologia estão trabalhando para que o funcionamento seja normalizado o mais rápido possível", dizia a nota.
Atualmente, o caso é investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal.
Criado em 1964, o BRB é um banco estatal constituído na forma de sociedade de economia mista, com participação do Governo do Distrito Federal como maior acionista. O banco fechou 2021 com mais de 3,5 milhões de clientes, entre pessoas físicas e jurídicas.