
Andrew Anagnost, CEO da Autodesk. Foto: Divulgação.
A Autodesk nomeou Andrew Anagnost, atual co-diretor executivo e diretor de marketing, como novo presidente e CEO da empresa, com vigência imediata. Ele também se juntará ao conselho de istração da Autodesk.
“O conselho e eu estamos satisfeitos de que Andrew conduza a Autodesk em sua próxima etapa de crescimento. Andrew tem sido fundamental no desenvolvimento e execução da transição bem-sucedida do modelo de negócios da Autodesk e, com a sua liderança, estamos confiantes de que nossa mudança para a nuvem e o modelo de continuarão sendo bem-sucedidos”, afirma Crawford W. Beveridge, presidente do conselho da Autodesk.
Anagnost, que é doutor em engenharia aeronáutica e ciência da computação pela Universidade de Stanford, iniciou sua carreira na Lockheed Aeronautical Systems Company e como membro do NRC no NASA Ames Research Center. Depois de se juntar à Autodesk, em 1997, ele exerceu vários papéis técnicos e estratégicos.
“Este é um momento emocionante para a Autodesk e estou emocionado em assumir o papel de CEO. A Autodesk transformou a indústria de design trazendo o CAD para o PC há 35 anos e, nos últimos 10 anos, tornou-se líder de tecnologia. Nós fomos os primeiros a trazer o design para a nuvem e, agora, estamos trazendo a construção e a manufatura para a nuvem também”, destaca o novo CEO.
A indicação de Anagnost como CEO encerra um processo de pesquisa conduzido pelo conselho nos últimos quatro meses, após a saída do ex-presidente e CEO da empresa Carl Bass, em fevereiro de 2017.
“Trabalhei em estreita colaboração com Andrew nos últimos 20 anos e sei que ele será um excelente líder para a Autodesk", comenta Bass, que permanece como diretor de Conselho da Autodesk.
A Autodesk também anunciou que Amar Hanspal, vice-presidente sênior, diretor de produto e co-CEO interino, decidiu deixar a empresa.
Nodia anterior ao afastamento de Bass, o Business Insider destacou que o executivo deu uma entrevista afirmando que o presidente americano Donald Trump estava "agindo como algo entre um ditador e um pequeno empresário".
Depois, em um post que anunciava a decisão, Bass disse que ele estava avaliando a possibilidade deste movimento "nos últimos dois anos". Mesmo assim, o momento da saída parece ter sido associado com as críticas a Trump.