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Autodesk: mudança deu certo 5x2019

Faturamento vindo de São Paulo ou de 80% da receita da empresa para algo entre 55% e 60% hoje. 513k5u

08 de outubro de 2014 - 17:46
Marcelo Landi. Foto: Baguete.

Marcelo Landi. Foto: Baguete.

A reformulação no modelo de negócio da Autodesk no Brasil executada ao longo do ano ado está dando resultados.

A mudança do foco de vendas por verticais de produtos para regiões geográficas fez com que o faturamento vindo de São Paulo asse de 80% da receita da empresa para algo entre 55% e 60% hoje.

Só no primeiro semestre deste ano, as vendas no Brasil cresceram 21%, uma alta de quase o dobro da média mundial de 12% e acima dos resultados das Américas (16%), Ásia (19%) e Europa, Oriente Médio e África (3%).

Segundo Marcelo Landi, diretor-presidente da Autodesk no Brasil, a expansão que ainda falta é no Norte do país. Hoje a região é atendida junto com a Nordeste, na qual a empresa abriu uma filial em Fortaleza ainda em abril.

Comandada por Narcélio Montes, ex-gerente da Lenovo para a região Norte e Norteste, a filial tem uma meta de crescimento de 35% para 2014.

"Estamos presentes no Nordeste com um gerente territorial em Fortaleza, além da expansão para Minas Gerais, Rio Grande do Sul e pessoas em São Paulo que tratam da região Centro-Oeste, além da operação para o Sudeste", relata Landi.

O ex-country manager no Brasil da Citrix, contratado no ano ado, é ele próprio parte da modificação, junto com a contratação do primeiro diretor de canais para a América Latina, Celso Previdelli, ex-VP de vendas da LG e general manager da AMD no Brasil.

Os maiores canais da Autodesk estão seguindo a deixa da empresa. Em junho, a Brasoftware criou uma equipe de profissionais focada em vender a linha de produtos Autodesk em Salvador, na Bahia, com a intenção de aumentar vendas do software na região.

As metas são parecidas com as que trabalha a Autodesk. O objetivo da Brasoftware é que o Nordeste atinja 12% do total do faturamento com Autodesk no país, à frente do Sul, com 10% e atrás o Rio de Janeiro, com 18% e de São Paulo, com 60%.

Além do novo modelo comercial, a Autodesk agregou novos distribuidores ao seu ecossistema, que até então era centralizado na PARS.

Embora a PARS ainda mantenha uma parte importante da distribuição do portfólio Autodesk, a empresa cadastrou no meio tempo a Officer, outra grande distribuidora brasileira, para oferecer a linha de entrada AutoCAD LT. 

Também entrou no circuito a Exec, que vai trabalhar com a linha de animação da empresa, na qual estão os populares softwares da linha Maya. 

Os distribuidores atendem uma rede de cerca de 40 revendas, donas de 50 escritórios espalhados pelo Brasil. 

A multinacional não revela venda por países, mas a receita no último ano fiscal no mundo foi de US$ 2,3 bilhões, o que, estimando uma participação brasileira de 3% representaria vendas de US$ 69 milhões. 

* Júlia Merker viajou a São Paulo para o Autodesk University a convite da Autodesk.

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