EUROPA

Atenas quer virar cidade inteligente 656449

Arranha-céu é o primeiro o em projeto avaliado em € 8 bilhões. 32rk

13 de maio de 2024 - 08:29
Foto: Reprodução/Ellinikon

Foto: Reprodução/Ellinikon

Atenas, a capital da Grécia, quer se tornar a maior cidade inteligente da Europa, por meio de um projeto de revitalização urbana de € 8 bilhões.

O primeiro o do projeto, batizado de Ellinikon, é a construção do primeiro arranha-céu da Grécia, a Torre Marina. 

Localizado em uma área de 600 hectares do antigo aeroporto internacional da capital grega, na costa Sul da cidade, o prédio será o centro de um novo bairro a 20 minutos de carro do centro, espaços abertos, fontes de energia sustentáveis e áreas verdes.

A empresa responsável pelo projeto estima que a cidade abrigue até 20 mil pessoas em 10 mil residências dentro dos próximos 13 anos. Os residentes terão o a escolas, parques, escritórios, lojas e praias a 25 minutos de distância.

Na parte de tecnologia, o Ellinikon terá um software responsável por supervisionar serviços de resíduos, água e energia em todo o complexo.

Segundo aponta a Bloomberg Línea, o projeto representa o renascimento da Grécia no pós-crise e o entusiasmo dos investidores.

Ao todo, a iniciativa deve gerar uma alta de 2,5% no PIB do país, além de criar 80 mil empregos novos e gerar receita fiscal de mais de € 10 bilhões frente à sua conclusão em 2037.

Além disso, a expectativa é atrair um milhão de turistas adicionais por ano. Eles poderão se hospedar em um hotel Mandarin Oriental ou em um resort com cassino integrado.

Para aqueles que se apaixonarem pela cidade inteligente e quiserem morar nela, estão à venda 243 unidades no bairro Pequena Atenas, das quais 140 já foram reservadas.

Os apartamentos da Torre Marinha foram os primeiros a serem vendidos. Até o momento, a Lamda, construtora responsável pelo projeto, já arrecadou € 641 milhões. A maioria dos compradores são gregos e o objetivo é que os cidadãos estejam morando no local até o final de 2026.

Criada em 1977, a cLamda se baseia em Maroussi, na Grécia, e comprou o terreno do governo grego originalmente em 2014 por € 915 milhões. 

Desde então, a empresa enfrentou diversos desafios, em especial, relacionados à credibilidade do projeto, por se tratar de um país em crise e de uma companhia que nunca havia participado de um trabalho desta dimensão.

No momento, a companhia enfrenta escassez de mão de obra. Dos sete mil trabalhadores necessários para a construção do shopping da cidade, que deve começar no próximo ano, a empresa conta com apenas dois mil.

A estratégia tem sido negociar com empreiteiros para importar trabalhadores de outros países.

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