A expansão das equipes de desenvolvimento das empresas estatais de processamento de dados em função de projetos baseados em software livre é inconstitucional e prejudicial ao mercado de TI como um todo.
É o que opina o presidente da Assespro-SP, Roberto Carlos Mayer, em um artigo publicado na edição do Baguete Diário desta sexta-feira, 08.
Mayer cita o caso do Serpro, que teria quadruplicado a área de desenvolvimento nos últimos seis anos e justificado o incremento como “parte dos investimentos em software livre”. De acordo com o empresário, seria ainda o caso “de vários estados do país, com as ProdeXXXs”.
Outros exemplos do que Mayer considera o “apetite” do estado pela competição com a iniciativa privada estão a criação de uma nova estatal para atuar no setor de banda larga e o Portal de Software Livre (Público na denominação oficial).
O último tema, aliás, foi tema de um polêmico artigo no Baguete no final de dezembro, no qual Mayer criticou – sem mencionar nomes, mas de forma evidente – a liberação do ERP da gaúcha DBSeller no site do governo federal, onde são disponibilizados softwares open source para istração municipal.
Confira os dois artigos pelos links relacionados abaixo.