
Arthur Gonçalves, CEO da Asper.
A Asper, especialista em cibersegurança, fechou o ano ado com um faturamento de R$ 120 milhões, uma alta de 30% frente aos resultados de 2021.
Foi um ano de mudanças para Asper, literalmente, inclusive.
Fundada em Brasília em 2014, a Asper costumava ter seu foco no setor público, em especial o poder judiciário.
Com a demanda por soluções de segurança bombando no país, a Asper ou a ter mais da metade do faturamento no segmento privado em 2021. No ano ado, a cifra bateu em 90%.
Assim, a Asper decidiu transferir a sua sede para São Paulo, onde já atuava com um escritório, se mudando no processo para um novo endereço na badalada Faria Lima.
A companhia atende hoje alguns clientes com pedigree, muitos com operações na região: Grupo Globo, JBS, a Petrobras, o banco Bradesco, a rede de hospitais Grupo D’Or, a Fundação Getúlio Vargas, a XP Investimentos e a Piay.
“A mudança faz parte da implementação de um business plan que vem sendo consolidado ao longo dos últimos anos. Temos capacidade e corpo técnico para expandir ainda mais a nossa atuação no setor privado, especialmente em grandes contas no setor financeiro e outros segmentos”, afirma Arthur Gonçalves, CEO da Asper.
A Asper tem a meta de ser “a maior companhia brasileira de cibersegurança” até o final de 2025.
Ainda para 2023, a expectativa é aumentar o faturamento para R$ 250 milhões.
O futuro próximo também inclui planos como aquisições de empresas como estratégia de expansão. Entre as alternativas estão um IPO (oferta pública inicial) ou SPAC (empresa de aquisição para fins especiais).