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Marcelo Barcellos.
A Arcon é a quinta organização brasileira a ingressar no Forum of Incident Response and Security Teams (First), organização internacional reconhecida como líder global em resposta a incidentes.
Apenas cinco dos 300 membros do First são brasileiros: Axur e a Defenda, outras duas empresas brasileiras do meio de segurança, e a RNP e Cert.br, uma organização estatal de pesquisa e o órgão de gestão da internet brasileira, respectivamente.
“O processo de issão é extremamente rigoroso e seletivo, não apenas do ponto de vista da qualificação, mas também a contribuição que o novo membro pode e tem que trazer para a comunidade”, explica Cristiano Pimenta, diretor de serviços da Arcon..
A Arcon anda em evidência. Em agosto, a gigante japonesa NEC comprou 75% da empresa por R$ 60 milhões.
Com o negócio, a Arcon a a atuar como uma subsidiária da NEC no Brasil, mantendo seu presidente e fundador, Marcelo Barcellos, que segue dono de 25% da empresa e agora reporta para Daniel Mirabile, presidente da NEC no Brasil.
A Arcon atua principalmente com serviços gerenciados de segurança, trabalhando com uma lista grande de parceiros: Tenable, Modulo, Forcepoint, HP, Lumension, Sophos, Denyall, Algosec, CA, Fortinet, CheckPoint, Accellion, Cisco e WatchGuard.
A lista não incluía a NEC, que abre assim uma porta importante no mercado brasileiro. A Arcon faturou R$ 64 milhões no ano ado, um crescimento na faixa de 70%, e tem 100 funcionários.
No mercado nacional desde 1995, a Arcon possui centros de operações de segurança redundantes localizados no Rio de Janeiro e São Paulo (a companhia tem ainda filiais em Brasília e Belém), processando 2 bilhões de eventos por dia e protegendo mais de 600 mil ativos nos 5 continentes.
A NEC no Brasil conta com cerca de 800 funcionários e teve um faturamento líquido de R$ 460 milhões no ano fiscal 2015, encerrado em março desde ano. A meta é chegar a R$ 1 bilhão até 2020.1
É um avanço significativo, mas ainda pouco frente ao tamanho global da gigante japonsea, que faturou US$ 23 bilhões no último ano fiscal.