
Tim Cook contente com a divisão corporativa. Foto: divulgação.
O mercado corporativo já uma rentável realidade nos negócios da Apple. A companhia de Tim Cook divulgou seus resultados do ano fiscal terminado em junho, apontando uma receita de US$ 25 bilhões neste segmento.
O número foi divulgado pelo próprio CEO da Apple, Tim Cook, em uma conferência realizada nesta terça-feira, 30. O executivo não deu detalhes sobre que segmentos compõem o faturamento da parte corporativa da Apple, mas revelou que o número não abrange os trabalhadores que usam seus dispositivos pessoais da Apple no trabalho.
“Isto (o mercado corporativo) não é um hobby. É um valor ainda pequeno em comparação com a oportunidade que existe", declarou Cook.
Conforme reporta o Wall Strett Journal, o valor divulgado pela Apple é reflexo de uma crescente investida da companhia em se aproximar do segmento de tecnologia e mobilidade para empresas.
Com este número, os negócios corporativos da Apple já representam uma parcela de 11% na receita total da companhia, colocando a fabricante entre os dez maiores fornecedores de tecnologia para o segmento enterprise.
Em comparação, o valor contabilizado pela companhia de Cupertino já representa metade da receita da Microsoft no segmento empresarial - a companhia de Satya Nadella faturou US$ 52 bilhões com este mercado no seu último ano fiscal.
Para chegar a esta marca, a Apple realizou diversas manobras nos últimos anos, firmando parcerias com empresas como Cisco, para criar ambientes de o rápido em redes para usuários corporativos do sistema iOS.
Além da Cisco, a Apple anunciou outras parcerias com gigantes da TI para aumentar a presença de seus produtos dentro do ambiente corporativo. No ano ado, a empresa de Cupertino anunciou uma parceria com a IBM para a criação de aplicações dedicadas de segurança e desempenho de iPads e iPhones em ambientes corporativos.
Pelo acordo, a IBM proverá serviços na nuvem como gerenciamento de dispositivos e segurança, que serão embarcados nos aparelhos da Apple, que assumirá o desafio de vender equipamentos e aplicações para outras empresas.
Além das empresdas grandes do setor, a fabricante se alinhou com diversas startups dedicadas a aplicações de trabalho, como a Box, para transformar o iPad e o iPhone em ferramentas mais atraentes para profissionais.
Até mesmo nos produtos a Apple mostrou sua atenção a segmento profissional e de produtividade. Recentemente a companhia lançou o iPad Pro, versão maior de seu tablet voltado a profissionais de design, contando inclusive com um caneta stylus, produto inédito para a marca.