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Leo Apotheker, que há um ano divide com Henning Kagermann o comando mundial da SAP, está prestes a se tornar único no cargo.
Dentro de uma semana, o executivo, filho de judeus sobreviventes do Holocausto, assumirá integralmente a liderança da empresa de € 13 bilhões de faturamento, informa o Valor Online.
Apotheker atuou por anos na área de vendas da companhia. O executivo, que fala cinco idiomas, afirma que a SAP deve buscar uma política cada vez mais próxima do usuário: segundo ele, a companhia pode ser “descolada”, permitindo que até mesmo uma pessoa acostumada à operação do iTunes, da Apple, seja capaz de operar o novo sistema de análise de dados da fabricante alemã, lançado como resultado da aquisição da Business Objects (BO).
A visão de Apotheker será apresentada aos parceiros de negócios da SAP nesta terça-feira, 12, na abertura do Sapphire, evento anual da empresa realizado em Nova York.
"Estamos vivendo uma nova realidade. O mundo quer ir para outra direção. Para crescer e prosperar, as empresas precisam ver, pensar e agir com clareza internamente e com toda sua rede de negócios", afirma o novo comandante da SAP. “Queremos levar os bons resultados que tivemos em algumas empresas para setores inteiros", completa.
Segundo o executivo, a SAP tem hoje 86 mil clientes, a maioria com uma média de 500 funcionários, o que, conforme os parâmetros da empresa, representa um negócio de médio porte. As oportunidades de crescimento, entretanto, estariam nos setores de governo, saúde e em países emergentes.
Quanto à América Latina e Brasil, Apotheker afirma não ter ainda uma estratégia específica definida. Porém, segundo ele estes são mercados onde a crise econômica mundial se mostrou mais amena, o que atrai a atenção da empresa, podendo atrair novos investimentos.
"Não temos uma estratégia oportunista, mas de longo prazo para a região", disse ao Valor Econômico. No balanço de 2008, a América Latina foi a geografia que apresentou a evolução mais rápida dentro da SAP, com aumento de 20% nos negócios.
Saas… cloud…
Apotheker também revelou não estar impressionado com a tendência massiva de adoção da computação em nuvem, onde tudo roda na Internet.
“Na SAP, o cliente tem a possibilidade de definir se quer pagar pela licença, dentro do modelo tradicional de aquisição de software, ou se prefere optar por novos formatos, em que os programas são pagos mensalmente como se fossem uma conta de luz”, declarou ele.
Atualmente, a SAP testa uma oferta SaaS com o Business By Design, com 40 clientes, em três países. "Espero que isso evolua no segundo semestre e que possamos falar muito sobre isso em 2010", afirmou Apotheker.
Dentro de uma semana, o executivo, filho de judeus sobreviventes do Holocausto, assumirá integralmente a liderança da empresa de € 13 bilhões de faturamento, informa o Valor Online.
Apotheker atuou por anos na área de vendas da companhia. O executivo, que fala cinco idiomas, afirma que a SAP deve buscar uma política cada vez mais próxima do usuário: segundo ele, a companhia pode ser “descolada”, permitindo que até mesmo uma pessoa acostumada à operação do iTunes, da Apple, seja capaz de operar o novo sistema de análise de dados da fabricante alemã, lançado como resultado da aquisição da Business Objects (BO).
A visão de Apotheker será apresentada aos parceiros de negócios da SAP nesta terça-feira, 12, na abertura do Sapphire, evento anual da empresa realizado em Nova York.
"Estamos vivendo uma nova realidade. O mundo quer ir para outra direção. Para crescer e prosperar, as empresas precisam ver, pensar e agir com clareza internamente e com toda sua rede de negócios", afirma o novo comandante da SAP. “Queremos levar os bons resultados que tivemos em algumas empresas para setores inteiros", completa.
Segundo o executivo, a SAP tem hoje 86 mil clientes, a maioria com uma média de 500 funcionários, o que, conforme os parâmetros da empresa, representa um negócio de médio porte. As oportunidades de crescimento, entretanto, estariam nos setores de governo, saúde e em países emergentes.
Quanto à América Latina e Brasil, Apotheker afirma não ter ainda uma estratégia específica definida. Porém, segundo ele estes são mercados onde a crise econômica mundial se mostrou mais amena, o que atrai a atenção da empresa, podendo atrair novos investimentos.
"Não temos uma estratégia oportunista, mas de longo prazo para a região", disse ao Valor Econômico. No balanço de 2008, a América Latina foi a geografia que apresentou a evolução mais rápida dentro da SAP, com aumento de 20% nos negócios.
Saas… cloud…
Apotheker também revelou não estar impressionado com a tendência massiva de adoção da computação em nuvem, onde tudo roda na Internet.
“Na SAP, o cliente tem a possibilidade de definir se quer pagar pela licença, dentro do modelo tradicional de aquisição de software, ou se prefere optar por novos formatos, em que os programas são pagos mensalmente como se fossem uma conta de luz”, declarou ele.
Atualmente, a SAP testa uma oferta SaaS com o Business By Design, com 40 clientes, em três países. "Espero que isso evolua no segundo semestre e que possamos falar muito sobre isso em 2010", afirmou Apotheker.
Gláucia Civa Kirch 67106h
Sócia Diretora da Capital Informação