
Qual será o próximo o de Antonini? Foto: divulgação/Grêmio.
Ao que tudo indica, Eduardo Antonini, presidente da Grêmio Empreendimentos, está de saída do cargo.
De acordo com informações publicadas na imprensa esportiva gaúcha, Antonini pediu para sair para o presidente do Grêmio, Fábio Koff, o que deve acontecer nos próximos dias.
Reforçam a hipótese o fato de Antonini ser um dirigente ligado a Paulo Odone, derrotado por Koff nas últimas eleições e estar sofrendo desgaste em meio aos debates entre o clube gaúcho e a OAS sobre a modelagem financeira da Arena do Grêmio, na qual a Grêmio Empreendimentos detém 65% de capital.
Caso a saída se confirme, Antonini tem duas opções pela frente. A primeira é voltar à secretaria de Informática do Tribunal Regional do Trabalho da 4a. Região, de onde está atualmente licenciado, segundo a reportagem do Baguete pôde averiguar junto ao órgão.
O profissional foi eleito em 2009 pela Computerworld um dos 100 principais CIOs do país.
Outra seria seguir carreira no ramo de arenas esportivas, uma área em alta no Brasil. A ideia não é descabida.
Antonini foi o homem à frente por parte do Grêmio no projeto Arena, uma obra de R$ 500 milhões, que, apesar de todas as polêmicas desde a abertura, ainda é um dos estádios mais modernos da América Latina e uma iniciativa pioneira de gestão entre um clube e uma empreiteira.
De acordo com informações dos jornais, Antonini tem excelente trânsito entre os executivos da OAS.
No período de transição entre a sua gestão e de Fábio Koff, no final do ano ado, Paulo Odone veio a público defender a permanência de Antonini na frente da Grêmio Empreendimentos.
“Se nós não quisermos o Antonini, outra Arena vai querer”, disse na época a jornalistas Odone.
Apesar do estilo até certo ponto bravateiro que costuma caracterizar as declarações de Odone, a afirmação tem mais de verdade do que de blefe.
No final do ano ado, a OAS lançou a OAS Arenas, empresa que vai atuar como aceleradora de projetos de arenas com apoio da Microsoft Participações, empresa de investimento da multinacional norte-americana.
A OAS construiu arenas multiuso em Porto Alegre, Natal e Salvador e tem planos de atender eventos de todos os tamanhos, instalação de empresas, serviços, lojas, escritórios e restaurantes, entre outros.
Em um primeiro ciclo, serão escolhidas 15 empresas nascentes a serem aceleradas nas capitais do Rio Grande do Sul e do Norte, em um período de 24 meses.
Nos três meses iniciais, serão feitas as inscrições das candidatas e a seleção das finalistas. Nos 18 meses seguintes, ocorrerá a aceleração em si.