EX-CC

Ana Amélia em apuros 1a1d34

12 de setembro de 2014 - 09:24
E agora, Ana Amélia? Foto: Agência Senado.

E agora, Ana Amélia? Foto: Agência Senado.

A senadora Ana Amélia Lemos (PP), candidata apontada pelas pesquisas como favorita para o governo do Rio Grande do Sul, está com problemas.

Uma reportagem do site Sul21 publicada nesta quinta-feira, 11, mostra que a Ana Amélia foi CC do próprio marido, o então senador Octávio Omar Cardoso, em 1986, acumulando essa função com o cargo de diretora da Sucursal do Grupo RBS em Brasília.

O portal publicou as portarias da época, pelas quais Ana Amélia foi nomeada secretária parlamentar, com um salário mensal de Cr$ 9 mil (alguém lembra quando isso valia? Mais ou menos R$ 8,1 mil em valores atuais) por uma jornada de 8h diárias controladas pelo titular do gabinete.

Na época, Ana Amélia era diretora da sucursal da RBS em Brasília, assinando uma coluna no jornal Zero Hora.

(O Sul21, cujo posicionamento é ser uma alternativa à mídia tradicional com uma linha editorial de esquerda, não falhou em lembrar que o editorial de Zero Hora, jornal do grupo RBS de Porto Alegre, pregou a moralidade nas nomeações públicas no dia em que Ana Amélia assumiu o cargo).

O atuação da candidata do PP junto ao marido durou pouco menos de um ano. Em março de 1987, a Diretoria da Subsecretaria de istração de Pessoal do Senado convocou Ana Amélia e um grupo de servidores que exerciam a função de Secretário Parlamentar “a fim de formalizarem a rescisão contratual”, o que aconteceu três dias depois.

A reportagem do Sul21 procurou contato com a senadora Ana Amélia Lemos, mas a candidata preferiu não se manifestar.

O tema é especialmente tóxico para Ana Amélia, que tem o corte de CCs e a nomeação de profissionais com perfil técnico para cargos como uma das suas bandeiras de campanha.

Resta saber como a revelação e a sua provável exploração por parte dos adversários, principalmente o atual governador Tarso Genro (PT), repercutirão junto ao eleitorado.

Segundo as últimas pesquisas, Ana Amélia lidera as preferências de voto com 36% contra 26% do governador Tarso Genro, vencendo as simulações de um segundo turno com 48% contra 33% de Tarso. 

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