
Amazon, Nokia e Microsoft teriam demonstrado interesse em comprar a RIM, informam a agência Reuters e o jornal norte-americano Wall Street Journal.
Sofrendo com o recuo na sua participação de mercado em smartphones desde o lançamento do iPhone, a fabricante dos BlackBerrys está sentindo a força da concorrência no bolso, com queda de 27% no lucro do terceiro trimestre, frente ao mesmo período em 2010.
De acordo como WSJ, Microsoft e Nokia “flertaram com a ideia de uma oferta conjunta”.
As fontes do jornal, que não foram reveladas, não disseram o status das conversações – se chegaram a detalhes de participação e valores, por exemplo – “mas o fato é que elas ocorreram”.
Pessoas próximas do assunto, prossegue a publicação, disseram que executivos do alto escalão das três empresas se reúnem com frequência para discutir formas de aumentar suas parcerias na indústria.
Não é claro, porém, quanto a RIM se envolveu em discussões de compra com MS e Nokia.
Outra interessada, segundo a agência Reuters, foi a Amazon, que teria contratado um banco de investimentos para rever uma possível fusão com a fabricante do BlackBerry, sem fazer, no entanto, uma oferta formal pela empresa canadense.
A Reuters, que também cita pessoas próximas da “negociação”, esclarece que não está claro se houve negociações que levaram a especulações sobre preços para uma possível aquisição.
Todas as empresas envolvidas se recusaram a comentar o assunto, conforme as fontes das informações.
No mês ado, o iPhone ou à frente do BlackBerry na preferência de usuários empresariais, antigo reduto da marca da RIM.
Conforme uma pesquisa da i, empresa especializada em serviços corporativos de mobilidade, o dispositivo da Apple ganhou o espaço do da RIM no último trimestre, ficando com mais de 45% do favoritismo de 2,3 mil funcionários entrevistados em 1,1 mil empresas de todo o mundo.
O BlackBerry ficou com 32% dos usuários.
No mesmo período de 2010, o relatório da i indicava o BlackBerry à frente, com 34,5%, ante 31% de usuários do smartphone da Apple.
Leia as matérias da Reuters e do Wall Street Journal (em inglês) nos links relacionados abaixo.