
Empresas tem investido em fontes limpas de energia. Foto: Pexels.
A Algar Telecom, empresa de telecomunicações e TI do Grupo Algar, alcançou a meta de ter 100% da sua matriz energética renovável.
O resultado é uma combinação do investimento da companhia em usinas fotovoltaicas próprias, além da aquisição de energia no mercado livre e os chamados certificados de energia renovável, que compensam a aquisição de fontes não renováveis.
No total, a empresa consumiu 54.977 MWh, em 2021. Desde total, 18.600 MWh são oriundos de duas usinas de energia solar construídas diretamente pela Algar, em 2018 e 2020 em Uberlândia, em Minas Gerais.
No ano ado, a empresa também investiu na modernização de equipamentos de climatização, reduzindo o consumo de energia por meio da substituição dos aparelhos de ar-condicionado para modelos mais eficientes, com a troca daqueles que utilizam o gás R22, mais prejudicial para a camada de ozônio.
Também foi realizado o monitoramento em tempo real do consumo de energia elétrica dos escritórios e prédios, permitindo identificar oportunidades de otimização do consumo e aumentar a eficiência.
Outra fonte de redução de consumo foi o Full GPON, projeto que substitui as redes legadas (par metálico) por fibra óptica.
Em 2021, a empresa deixou de consumir aproximadamente 600 MWh/ano graças à modernização das redes, a partir da migração de 97% dos clientes banda larga para fibra óptica na sua área de concessão.
“Ao longo dos anos, temos caminhado para a transição da matriz energética, tendo sido a primeira operadora a ter um site de telecomunicações do Brasil com energia fotovoltaica conectada à rede elétrica”, afirma Luís Lima, vice-presidente de Tecnologia e Evolução Digital da Algar Telecom.
A Algar Telecom tem 115 mil km de fibra óptica em 372 cidades, em 16 estados do Brasil e no Distrito Federal. A companhia também oferece serviços de cloud e de segurança de redes, além de sistemas de gestão para pequenas empresas.
Em 2021, a receita líquida atingiu R$ 2,58 bilhões, um crescimento de 10% em relação ao ano de 2020. O EBITDA recorrente alcançou R$ 1,1 bilhão, evolução de 10%, com margem de 43%.