
Acordo não parece muito promissor. Foto: Pixabay.
O Ministério da Economia e a Amazon fecharam um acordo pelo qual será possível fazer perguntas para a assistente virtual Alexa sobre o auxílio emergencial de R$ 600, atualmente sendo pago pela Caixa Econômica Federal.
Talvez a pergunta mais óbvia não tenha resposta: quais são as chances práticas disso realmente ajudar alguém?
Afinal, os preços de uma Alexa no Brasil variam entre R$ 349, no modelo mais básico, até R$ 699, no mais caro. Não dados sobre quantas unidades foram vendidas no Brasil.
Já o auxílio está sendo pago a 50 milhões de pessoas, na sua grande maioria trabalhadores informais, pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família.
Sem querer parecer excessivamente cético, parece haver pouca sobreposição entre os dois grupos.
A parceria foi realizada entre a Amazon e a Secretaria de Governo Digital, subordinada ao Ministério da Economia e responsável por projetos como o portal único Gov.br e pelos custos de implantação do Cadastro Base do Cidadão.
De todas formas, a assistente também responderá perguntas sobre outros assuntos como seguro desemprego, documentos como a CNH digital e informações sobre o Covid-19, nas quais poderá ser mais bem sucedida.