
O governador de Alagoas, Renan Filho, visitou o Cais Tecnológico com a Assespro-AL. Foto: Divulgação.
Com investimento estimado em R$ 15 milhões, o estado do Alagoas vai inaugurar no final do primeiro semestre a primeira parte do Polo de Tecnologia da Informação, Comunicação e Serviços (Cais Tecnológico). O espaço fica em Maceió.
“O setor de TI tem importância estratégica para o desenvolvimento do estado do Alagoas e a inauguração do polo, já em 2016, marcará o início de um novo ritmo para a economia local, e toda a sociedade será beneficiada com isso”, afirma o governador de Alagoas, Renan Filho.
O objetivo do prédio de três pavimentos e área total de 6,1 mil m² é acomodar até 40 empresas de pequeno, médio e grande porte para incentivar a inovação e desenvolvimento da economia criativa ligada ao setor de tecnologia da informação.
“A inauguração do polo é um novo marco para a economia local, ao promover de forma mais dinâmica a inovação e o fortalecimento das empresas, além da atrair novos investidores por meio de uma gestão com participação das iniciativas pública e privada”, afirma Jean Paul Torres Neumann, relações institucionais da Assespro-AL.
O Cais Tecnológico contará com ambiente de interação, salão multiuso para 700 pessoas, setor educacional destinado a área acadêmica, biblioteca, núcleo de ideias e um anfiteatro com capacidade para 300 pessoas.
Localizado em um prédio tombado pelo patrimônio histórico, o local também servirá como um instrumento de resgate do bairro histórico de Jaraguá. Apesar de ser responsável pelo desenvolvimento inicial de Maceió, por causa do Porto de Jaraguá, o bairro entrou em decadência no século XX. Mesmo com uma tentativa de revitalização na década de 1990, o local está desvalorizado atualmente.
O projeto de Alagoas pretende seguir os os do Porto Digital de Recife. O parque urbano é instalado no centro histórico do Bairro do Recife, uma região antes degradada, expandido para bairros vizinhos, totalizando uma área de mais de 149 hectares.
Desde a fundação do Porto Digital, já foram mais de 50 mil metros quadrados de imóveis históricos restaurados, nos quais estão instalados mais de 250 empreendimentos, organizações de fomento e órgãos de governo e cerca mais de 8 mil colaboradores.
Alagoas, o segundo menor estado em área do Brasil, tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. No ranking de Produto Interno Bruto, o estado ocupa o 20º lugar.