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A dotação orçamentária só pode ser efetivamente estabelecida no ano que vem, já que as verbas só podem ser destinadas pela prefeitura no mesmo ano fiscal em que serão gastas.
Segundo a organização, realizar o Fisl custa R$ 1,4 milhão, mas o evento deixa entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões para a cidade.
O convênio assinado estabelece que a Procempa vai manter o patrocínio Ouro assinado neste ano e se responsabilizar por toda a infraestrutura de conexão, wireless e hospedagem.
O evento acontecerá no Cais do Porto, Gasômetro e auditório Araújo Viana, que também receberão uma mostra de cinema e o um festival de música relacionados ao Fisl 11.
“Será o evento envolvendo a estrutura mais complexa e o maior número de visitantes já feito no Cais do Porto”, afirma o diretor-presidente da Procempa, André Imar Kulczynski, destacando que a realização do Fisl 11 no local é um o importante no cumprimento da meta de transformá-lo em um centro de eventos para a capital gaúcha.
“Sabemos que ficar na cidade é o melhor para todos. Essa é uma parceria que está rendendo frutos, e só deve melhorar”, comentou Marcelo Branco, coordenador geral da ASL.
Kulczynski revela que a prefeitura deve licitar uma empresa terceira para realizar as adaptações necessárias no Cais do Porto para receber o Fisl, que este ano teve 300 atividades, incluindo palestras, workshops, oficinas e eventos comunitários, dos quais participaram oito mil pessoas.
Com a expectativa da vinda de uma edição regional da CeBIT e um festival de robótica já confirmado para o ano que vem, a capital gaúcha deve receber três eventos de TI no espaço de três meses, entre abril e julho.
“Vamos mostrar Porto Alegre como uma cidade voltada para tecnologia”, comemora Kulczynski.
Um novo lar para o Fisl
Com a ida para o Cais do Porto, o Fisl pode encontrar um lar definitivo na capital gaúcha. As duas primeiras edições do evento foram realizadas na Ufrgs. Da terceira até a sexta, o local foi a PUC-RS.
Com o crescimento do evento, a sétima e oitava edições aconteceram no Centro de Eventos da Fiergs. Nos dois últimos anos, o Fórum aconteceu de novo na PUC-RS.
O Fisl 10 foi precedido pela possibilidade de ser a última edição do evento na capital gaúcha. Em coletiva de imprensa, o coordenador geral Marcelo Branco revelou o assédio do Paraná, interessado em levar o encontro para Curitiba, e reclamou da “falta de apoio” dos gaúchos.
Dias depois, Procempa e Procergs anunciaram patrocínios e a prefeitura se comprometeu em cooperar com a realização do Fisl 10 e acenou com a possibilidade de usar o Cais do Porto para a décima primeira edição.
Aquela que pode ter sido a última edição do Fisl na PUC-RS foi marcada pelas reclamações dos participantes sobre a qualidade da conexão wireless oferecida no centro de eventos da universidade.
A Procempa divulgou uma nota oficial na sexta, 27, lamentando os problemas e destacando que não foi responsável pelo serviço, já que a PUC-RS teria impedido a instalação do equipamento necessário no local.